Furacão perde primeiro jogo em casa no Brasileirão

O Atlético perdeu para o Grêmio por 1 x 0 ontem, a Arena da Baixada e, pelo quarto ano consecutivo, não conseguiu vencer o primeiro jogo em casa na estreia frente à torcida no Campeonato Brasileiro. No primeiro jogo, em Minas Gerais, o Furacão também foi derrotado: 3 x 0 para o Atlético-MG.

O resultado do jogo foi mais um presente para os gaúchos, que também haviam perdido na rodada inicial do Brasileirão, que por consequência de uma apresentação impecável.

O time visitante não foi dominante na partida, teve mais movimentação no primeiro tempo, mas muito mais pelos erros e pecados do Furacão que por méritos próprios.

E com um primeiro tempo muito ruim do Atlético, o Grêmio saiu na frente com um gol contra de Rafael Santos, com 12 minutos de jogo ao tentar recuar a bola para o estreante goleiro Márcio. Um resultado que saiu caro para Adilson Batista.

O treinador não foi perdoado e deixou o campo de jogo no intervalo sob gritos de “burro”. Nem o time saiu ileso, com 27 minutos, os torcedores revoltados com a fraca apresentação pediram mais empenho do elenco.

Paulo Baier chamou a atenção por mais uma tarde infeliz e foi um dos piores em campo; o capitão não conseguia acertar nem mesmo passes curtos. E antes de acabar o primeiro tempo, a torcida já pedia a presença de Branquinho.

Mas além de o meio de campo ficar sem criação, o Atlético sofreu principalmente pela falta de um atacante de referência, e assim não oferecia perigo algum ao Grêmio, que sempre tinha um jogador sobrando na marcação.

Rômulo e Paulinho, pelas laterais conseguiam chegar, mas a tentativa de cruzamento na área do tricolor gaúcho acabava em vão, sem ninguém para arrematar.

No segundo tempo, Adilson se rendeu aos pedidos da torcida e colocou Branquinho já no intervalo, assim como Nieto, mas acabou tirando Cléber Santana, que conseguia fazer a bola rodar um pouco mais.

Mesmo assim, o time ganhou mais volume, criou muito mais e encurralou o Grêmio, dando trabalho ao goleiro Victor. Mas só a movimentação não foi suficiente para mudar o placar. Adilson teve de ouvir parte da torcida gritar “segunda divisão”, temendo que este seja o futuro do clube se não houver mudanças nos próximos jogos.