Fortes diz que obras no Rio terão mínimo custo possível

O ex-ministro das Cidades Márcio Fortes, presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), disse nesta terça-feira que, embora ainda não fixado, o custo da construção do Parque Olímpico (em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro) e do Parque de Deodoro, também na zona oeste, será “o mínimo possível”. “Nada de exagero. Temos que trabalhar com cuidado nisso. Estamos lidando com dinheiro público”, alertou Fortes, que em março deverá assinar com a Prefeitura e o governo do Estado do Rio de Janeiro os contratos que vão transferir do governo federal para as administrações estadual e municipal pelo menos duas obras para as Olimpíadas de 2016.

Tanto o Parque Olímpico quanto o Parque de Deodoro seriam construídos pelo governo federal, com intervenções da prefeitura e do Estado.

Apesar da futura transferência das responsabilidades, as verbas continuarão a ser federais, mas com participação de patrocinadores captados por meio de parcerias público-privada (PPP), anunciou o presidente da Autoridade Pública Olímpica. “Nossa parceria com a prefeitura e o Estado vem do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em áreas como habitação e mobilidade, por exemplo. Consideramos que o ideal é repetir aquele modelo vitorioso”, afirmou ele.

Pelo combinado em uma reunião preliminar, caberá à prefeitura construir o Parque Olímpico na área onde fica o Autódromo do Rio de Janeiro. O Parque de Deodoro, que receberá um novo autódromo, será encargo do governo estadual.

Fortes revelou a intenção de ter já em março o detalhamento dos projetos básico e do projeto executivo das duas obras. “Os governos trabalharão juntos no sentido de que as obras atendam aos requisitos do Comitê Olímpico Internacional (COI), sejam funcionais e tenham o custo adequado”, acrescentou o presidente do órgão do governo federal encarregado de administrar as questões relativas à realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, dentro de quatro anos.

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