Flotilha já segue para a Argentina

O barco espanhol Movistar ainda não encerrou o drama que tem vivido desde às 24h15 da quinta-feira (de Brasília). O skipper Bouwe Bekking conseguiu administrar a situação com maestria, coordenando os trabalhos de reparo ao mesmo tempo em que rumavam para o portão de pontuação no Cabo Horn e, assim como os outros barcos, para o norte novamente.

Depois de passarem pela região da Ilha dos Estados, os barcos passaram a navegar numa tempestade e a flotilha perdeu velocidade. No momento, eles navegam a 16 nós em direção às Ilhas Malvinas, se preparando para seguir até o Rio Janeiro.

Ontem às 10h38 (de Brasília), o Movistar suspendeu sua participação na regata e passou a navegar com motores ligados até no Canal Beagle, no caminho de Ushuaia. Eles têm 52 milhas náuticas para percorrer na velocidade atual, de 8 nós, e deveriam chegar às 19h30 (de Brasília), mas a área está com condições instáveis de vento, o que pode retardar a navegação.

Toda a flotilha segue para o norte, passando pela Ilha dos Estados, em direção ao leste da Argentina, exceto o Brasil 1, comandado por Torben Grael, que escolheu uma rota diferente. O barco brasileiro, que ocupa a terceira colocação agora, optou pelo desvio entre a Argentina e a Ilha dos Estados, seguindo através do Estreito Le Maire. A estratégia deu certo e às 7h (de Brasília) da manhã de ontem eles ficaram em segundo lugar, sendo a embarcação mais ao norte da flotilha. Mas infelizmente as últimas seis horas não foram tão

boas e os Piratas do Caribe, comandados por Paul Cayard, fizeram a ultrapassagem e voltaram à vice-liderança às 10h (de Brasília). O Brasil 1 está agora a 22 milhas náuticas de distância ao sudoeste do Pérola Negra.

O sueco Ericsson, de Neal McDonald, não tem dado descanso para os rapazes do ABN Amro 2, quarto colocado. Eles reduziram a vantagem dos holandeses comandados por Sebastien Josse em 49 milhas nas últimas 48 horas e ambos têm avançado bastante em direção aos três primeiros colocados.

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