Fifa aponta o melhor hoje

São Paulo – A Fifa desfaz hoje, às 17 horas (horário de Brasília), a ansiedade que há mais de dois meses toma conta de Ronaldinho Gaúcho, Andriy Shevchenko e Thierry Henry. Os três astros internacionais são os finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo de 2004, a ser entregue em festa em Zurique, onde fica a sede da entidade que controla a bola no mundo. O Brasil concorre ainda em outras duas categorias – futsal (Falcão) e futebol feminino (Marta) – e já tem um troféu garantido, pois o carioca Thiago Carri, de 20 anos, venceu torneio de futebol virtual patrocinado pela Fifa.

As apostas se dividem, e cada candidato tem pontos favoráveis. Ronaldinho Gaúcho, 24 anos e o mais jovem do trio que briga por coroação inédita, chamou a atenção pela temporada de dribles exuberantes, de passes desconcertantes e de alguns gols antológicos. Ele tem sido responsável por alguns dos mais belos lances dos últimos tempos e é um dos segredos da campanha vitoriosa do Barcelona, tanto no Espanhol (lidera com folga) como na Liga dos Campeões (está nas oitavas-de-final). Contra o craque revelado pelo Grêmio, no fim dos anos 90, pesa o fato de não ser matador como os concorrentes.

O ucraniano Shevchenko, 28 anos, é o mais velho e também forte candidato. A regularidade o transformou em um dos pontos de referência do Milan, em que é titular incontestado. Por conta de seu desempenho e eficiência, a seleção da Ucrânia, com 11 pontos, lidera o grupo 2 das Eliminatórias Européias para a Copa de 2006. A primeira prova de reconhecimento veio no início da semana, ao levar a Bola de Ouro, prêmio tradicional oferecido pela revista francesa France Football.

O francês Henry, 27 anos, foi fundamental para o Arsenal conquistar, invicto, o bicampeonato inglês, em 2003-2004. Artilheiro, sabe também abrir espaços para criação de jogadas de ataque. Além disso, é imprescindível na seleção de seu país. Desde setembro, no entanto, teve queda de rendimento, assim como sua equipe.

O momento menos brilhante de Henry não terá influência na Ópera de Zurique. Como também os últimos gols de Shevchenko e dribles de Ronaldinho. A Fifa sabe, desde setembro, quem é o vencedor.

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