Federer e Nadal vão para mais uma decisão

Mais uma vez, Roger Federer e Rafael Nadal estão em uma decisão importante do tênis mundial. O duelo já virou rotina, mas está longe da monotonia, e a situação apenas comprova uma realidade: os dois primeiros colocados do ranking tenistas estão um degrau acima dos demais. O suíço e o espanhol revivem outras rivalidades famosas do tênis, como Pete Sampras x Andre Agassi, Ivan Lendl x John McEnroe, Boris Becker x Stefan Edberg.

Federer e Nadal chegam à final de Wimbledon, neste domingo (6), praticamente sem serem ameaçados desde a primeira rodada. O suíço não perdeu um set sequer e, nesta sexta-feira (4), superou o russo Marat Safin por 6/3, 7/6 (7/3) e 6/4, enquanto o espanhol cedeu apenas um set ao longo do campeonato e, nas semifinais, superou o alemão Rainer Schuettler com facilidade ainda maior: 6/1, 7/6 (7/3) e 6/4.

Esta será a terceira final consecutiva de Wimbledon entre Federer e Nadal, as duas anteriores vencidas pelo suíço. Os dois já se enfrentaram 17 vezes em jogos oficiais e Nadal tem grande vantagem, 11 a 6. Mas, fora do saibro, são sete jogos, e o placar é de 5 a 2 para Federer.

Há ainda muitos outros números em jogo nesta decisão. Roger Federer está em busca do sexto título consecutivo em Wimbledon, superando o sueco Bjorn Borg, campeão entre 1976 e 1980. Além disso, pode conquistar o 13.º Grand Slam da carreira e aproximar-se dos 14 de Pete Sampras (sete vezes campeão em Wimbledon, mas não em anos seguidos). "Acho maravilhoso ter essa oportunidade de ganhar outra vez em Wimbledon", disse Federer. "Isso significa muito para mim".

Nadal não tem muito a perder, só a ganhar. Na última decisão de Grand Slam, em Roland Garros, arrasou Federer em três sets, 6/1, 6/3 e 6/0, e vem mostrando seu melhor desempenho em quadras de grama. Mesmo assim, o espanhol procura manter-se comedido. "Sei que do outro lado da rede vai estar o melhor jogador do mundo", afirmou Nadal. "Ganhei em Roland Garros, mas era uma quadra diferente, uma outra situação".

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