Federação de vale tudo quer regularizar competições

O presidente da Federação Paranaense de lutas Free Style (vale tudo), Carlos R. Alves (Kunta Kintê), afirma ter recebido inúmeras denúncias de competições dessas modalidades clandestinas acontecendo em todo o Estado, com atletas amadores e não cadastradas na federação.

Segundo ele, estas competições ameaçam a segurança e a integridade física do público e dos atletas, que correm até risco de vida por causa da bolsa oferecida pelos organizadores.

Nada de mais grave aconteceu nestas competições, a não ser hematomas e traumas. Mas a partir de agora os atletas autorizados a participarem das competições terão que ser cadastrados na entidade, comprovar que são maiores de idade e assinar um termo de responsabilidade com o regulamento escrito.

Os organizadores terão que preencher os requisitos de segurança exigidos pela federação, pagar a taxa de liberação e entregar na delegacia a autorização devidamente carimbada para pegar o alvará para realizar o evento.

A federação está entregando o modelo da liberação a todos os distritos da capital para que as autoridades fiquem bem informadas. Por falta de informações, muitas delegacias acabavam por liberar alvarás para pessoas que usavam CNPJ de outras federações ou associações esportivas, e também houve casos de falsificação de razão social para conseguir a licença junto às delegacias sem passar pela federação ou fiscalização.

Segundo a federação, por ser um esporte de contato, responsabilidade por eventuais lesões graves, fraturas, coma, óbitos que possam ocorrer em eventos não é da entidade, e sim dos organizadores.

A função da federação é regulamentar e fiscalizar se todos os itens necessários ao pronto atendimento estão disponíveis para atender possíveis fatalidades. Ainda de acordo com a entidade, a falta da autorização por parte da federação implicará na responsabilidade do órgão e ou autoridade que liberar o evento.