Falhou

Expulsão de Guerrón prejudicou o rubro-negro

Mais uma vez, o atacante Guerrón foi um dos protagonistas em um Atletiba no Couto Pereira. Só que de maneira negativa, como já havia acontecido no primeiro jogo em que enfrentou o Coritiba na casa do adversário, no Campeonato Paranaense de 2011. No ano passado, Guerrón ficou apenas 7 minutos em campo. O jogador entrou no segundo tempo e foi expulso depois de uma cotovelada em Rafinha.

As duas partidas que Guerrón deve apagar do currículo têm ainda outras duas coincidências. Em ambas, o Furacão foi derrotado por 4 x 2 e o Coritiba conquistou o um turno do Paranaense. No ano passado, foi o primeiro turno; ontem, o returno, que levou o time às finais para enfrentar o próprio Atlético. Apesar de o Rubro-Negro ter conseguido suprir, em partes, a ausência do equatoriano, a expulsão com 27 minutos de jogo deixou o time vulnerável e os demais jogadores sobrecarregados.

Guerrón agrediu o lateral Lucas Mendes com um chute na perna e, mesmo fora do lance de jogo, foi flagrado pelo assistente Luiz Henrique Souza Santos. O técnico Juan Ramón Carrasco não quis falar muito sobre o assunto, para não cometer injustiças, mas deixou nas mãos da diretoria as medidas que devem ser tomadas quanto à atitude do jogador. “Isso é com a diretoria. Temos a semana para ver [tranquilamente] e hoje é precipitado para falar. Mas isso impediu a equipe, prejudica em uma partida desta importância”, reconheceu Carrasco. O treinador admitiu que se não fosse a expulsão a partida poderia tido outro rumo. Mas ainda assim ele gostou do que viu. “Se fosse 11 contra 11 estaríamos falando de outra coisa, mas a equipe jogou bem. Não quero falar de arbitragem, mas estou contente com o desempenho dos jogadores”, disse Carrasco.

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