Exorcizando um fantasma

Divulgação / FIVB
A festa da líbero Arlene após mais um ponto da seleção feminina.

Reggio Calabria (AE) – A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou Cuba por 3 sets a 0, ontem, e conseguiu a classificação para a final do Grand Prix, que está sendo disputado em Reggio Calabria, no sul da Itália. Com muita facilidade, as meninas comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães ganharam o clássico contra as cubanas com parciais de 25/20, 25/15 e 25/18. O Brasil tenta a conquista do hexacampeonato no Grand Prix, frente à Rússia.

Quem mais tem motivos para comemorar a vaga na final é a atacante Sassá, que comemorou seu aniversário de 24 anos. ?Melhor presente não há do que a classificação à decisão e ainda em cima de Cuba. Estamos preparadas para trazer mais um título para o Brasil?, disse Sassá, que achou que as cubanas estavam muito diferentes do que geralmente são dentro de quadra. ?Nesse jogo elas respeitaram muito o Brasil. O Zé (técnico) falou que não era para nós entrarmos na provocação delas, mas isso não aconteceu.?

O treinador brasileiro destacou vários pontos como fundamentais para a seleção ter ganhado com muita facilidade de Cuba. ?Elas (cubanas) têm um time muito bom e, se conseguirem se acertar, vão complicar mais para frente. Fomos bem hoje, principalmente no saque. Estamos jogando com muita concentração e focados nos nossos objetivos?, afirmou José Roberto Guimarães.

Fantasma

Nos anos 80s e 90s, o vôlei feminino do Brasil tinha um carrasco que parecia eterno: Cuba. Pelo menos duas gerações de atletas foram marcadas por essa rivalidade e por derrotas consecutivas para as ?muralhas da ilha de Fidel?. Mas isso, agora, ficou para a história. A atual seleção brasileira tem transformado as cubanas em freguesas. Para o meio-de-rede Sheilla, vencer Cuba é sempre diferente. ?Ganhar delas é vingar gerações anteriores?, afirma a atleta.

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