Estrutura valoriza negociação do Atlético com empresas

O nome das empresas em negociação com o Rubro-Negro é mantido em sigilo, assim como os valores solicitados em relação ao naming rights da Arena. Sabe-se apenas que o valor é superior, em dólares, ao que foi acertado com a Kyocera, em 2005, negociação que foi considerada muito vantajosa na época (aproximadamente 1 milhão de dólares por ano).

“Posso afirmar que o Atlético  se valorizou pela estrutura que tem e pelos investimentos que fez no CT e no próprio estádio. Assim os valores solicitados para o patrocinador estão dentro dos padrões de mercado”, disse Roberto Karan, diretor de marketing do
Rubro-Negro.

A negociação deve evoluir principalmente devido ao aquecimento do mercado. Prova disso é que outros clubes também estão oferecendo seus produtos em busca do naming rights. Como exemplos recentes o Palmeiras e o Flamengo.

Ontem o Porco deu o pontapé inicial para a exploração do seu novo estádio, que sequer saiu do chão. A empresa WTorre, responsável pela captação de recursos e por construir a edificação, cedeu à Traffic (marketing esportivo) o direito de venda de todas as propriedades comerciais, o que inclui a venda de camarotes e negociação de naming rights da nova arena Palestra Itália.

O clube carioca, por sua vez, fechou um bom negócio nesta semana, mas em outra modalidade esportiva. O Flamengo anunciou uma parceria com a HSBC Arena, ginásio de esportes no qual o clube mandará seus jogos de basquete.