Espanha e Ucrânia, as últimas estréias, hoje

Dois craques baleados e duas seleções que precisam provar, hoje, às 10h, em Leipzig, que não dependem de apenas um jogador. A Espanha estréia no Mundial com o atacante Raúl no banco de reservas. Lamenta a contusão nos ligamentos da perna esquerda de seu maior astro, que deve entrar apenas no 2.º tempo, mas comemora ver do outro lado Shevchenko, da Ucrânia, em fase final de recuperação de uma lesão no joelho sofrida no mês passado.

Especulações não faltam dos dois lados para apimentar a primeira partida do Grupo H -que ainda tem o clássico Tunísia e Arábia Saudita, às 15h.

Os espanhóis acreditam que o treinador da Ucrânia, Oleg Blokhin, está fazendo cena escondendo que sua maior estrela já estaria em plena forma. O técnico Luís Aragonés prefere não entrar no mérito. ?Todos falam de Shevchenko, mas eles têm três ou quatro atletas extraordinários? exagerou. Pelo lado ucraniano, dão como certa a presença de Raúl no confronto.

O zagueiro da Espanha, Puyol, espera um grande duelo com Shevchenko. ?Acho que ele jogará. Não sei se está 100% mas é um jogador muito perigoso. Não se pode descuidar nunca.? Os dois se enfrentaram este ano na semifinal da Copa dos Campeões – o defensor pelo Barcelona, o atacante pelo Milan -, e os espanhóis levaram a melhor. Sobre Raúl, Puyol foi curto e grosso: ?Ele é importante, mas não é o único do time.

Uma equipe se faz de 11 atletas e não de um indivíduo.?

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