Maceió – Os empresários Reinaldo Pitta e Alexandre Martins, que trabalhavam para o craque da seleção brasileira Ronaldinho, desembarcaram na madrugada de ontem no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, e foram levados para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal de Alagoas, que fica no bairro de Jaraguá.
Eles foram condenados a 11 anos de prisão, acusados de remessa ilegal de dólares para o exterior. Pitta e Martins não têm curso superior e deveriam cumprir a pena no presídio Ari Franco, em Água Santa (RJ), mas seus advogados conseguiram negociar a transferência para Alagoas, alegando falta de segurança na prisão carioca.
Os dois empresários chegaram a Maceió por volta da 1 hora. Vieram escoltados por três agentes federais do Rio de Janeiro, em um avião de carreira da Varig. Do aeroporto até a sede da PF, foram conduzidos em duas viaturas. Quando chegaram, algemados, não quiseram falar com os jornalistas.
A PF não informou quantos dias Pitta e Martins vão ficar em Maceió, mas adiantou que eles poderão receber visitas duas vezes por semana: terças e quintas. Os empresários são acusados de mandar para o exterior o dinheiro dos fiscais envolvidos no escândalo do propinoduto no Rio de Janeiro, com envio irregular de US$ 33,4 milhões para a Europa.