Edinho Baiano inicia nova empreitada no futebol

Dono de um currículo único no futebol paranaense, Edinho Baiano fincou o pé em Curitiba para iniciar nova empreitada. O ex-zagueiro, ídolo da torcidas de Paraná Clube, Atlético e Coritiba, deixou os atacantes adversários de lado e agora corre atrás de dirigentes e investidores na atividade de empresário de atletas de futebol.

Edinho, 40 anos, é o único jogador a ser campeão pelos três grandes de Curitiba. E não foram poucas taças. No Tricolor, foi tetracampeão estadual em 1994, 95, 96 e 97. Mudou-se em 1998 para a Baixada e levantou mais um caneco. E em 2003, após passagens por Vitória (BA) e futebol japonês, vestiu a camisa coxa-branca e, para variar, ganhou outro troféu.

A carreira de empresário começou já no último ano como atleta profissional, em 2006, quando defendia a Portuguesa Santista. Em dois anos de atividade, a ?carta? de jogadores de Edinho ainda é pequena. O mais conhecido é Kelly, que acaba de assinar contrato com o Atlético.

O ex-zagueiro representa o atleticano em parceria com outro empresário, Luiz Gustavo Manhães. Outro ?pupilo? é o zagueiro Jonas, que passou pelo Grêmio-RS e hoje joga no Boulogne, da 2.ª divisão da França.

Edinho conta que seu forte atualmente é a função de intermediário entre clubes e outros empresários. Ele diz que já ajudou a levar o atacante Flávio (ex-Paraná e J. Malucelli) ao Japão, o zagueiro Alexandre Luz (ex-Coritiba) e o meia Geovani (ex-Santos) ao Qatar e o técnico Hélio dos Anjos e o preparador físico Robson Gomes à seleção da Arábia Saudita. ?Alguns empresários têm jogadores mas não têm negócio. Comigo, por enquanto, é o contrário?, brinca Edinho.

O ex-jogador se vale também do bom relacionamento construído pelas equipes que passou. ?Muitos ex-companheiros hoje são técnicos ou diretores. Como sabem que procurei ser profissional como jogador, e que mantenho a linha na nova atividade. Isso ajuda a abrir portas?, conta ele. O mesmo vale para os três grandes clubes de Curitiba cidade que adotou para viver. ?O objetivo é não só trazer bons jogadores, mas ajudar também a vendê-los, quando o negócio é bom para o clube?, diz. 

Voltar ao topo