Duelo de ex-goleiros na Arena da Baixada

Os dois vestiram a camisa 1 no passado e no presente abraçam com determinação a carreira de treinador. Hoje os ex-arqueiros Geninho e Velloso serão oponentes em um clássico decisivo para as pretensões de suas respectivas equipes.

Enquanto Geninho já está no rol dos treinadores de primeira linha do cenário nacional, inclusive com a conquista de um título Brasileiro pelo próprio Atlético e de campeão paulista e goiano em seu currículo; Wagner Velloso está começando na vida de técnico de futebol e busca seu lugar e reconhecimento.

O Paraná é o terceiro clube dirigido por este jovem treinador de 40 anos. Se experiência técnica pesa nesse momento decisivo, a resposta só será conhecida após o clássico, porque apenas uma das equipes continuará sonhando com o título paranaense.

“Acho que o Velloso está fazendo um bom trabalho. Depois que chegou, o Paraná cresceu muito. Mas quem vai decidir o jogo são os atletas dentro de campo”, declarou Geninho.

Experiência

O treinador rubro-negro é muito mais experiente que seu oponente, não há dúvidas, até mesmo por ser duas décadas mais velho. Geninho, inclusive, já comandou o Paraná Clube em 2000, durante a Copa João Havelange, e teve ótima passagem conquistando o módulo amarelo.

Também comandou Velloso em 2002, no Galo Mineiro. Mas foi no Atlético Paranaense que virou ídolo e alavancou sua carreira, alcançando o maior título como profissional em 2001: campeão brasileiro. No ano passado, após sete anos, Geninho retornou à Baixada para livrar o time do rebaixamento e dar prosseguimento ao trabalho em busca de títulos. O pensamento agora é a conquista do Campeonato Paranaense, que ele não temäem seu currículo.

Mas para isso terá que superar o Paraná. Tarefa indigesta porque Furacão e Tricolor necessitam dos três pontos para se manter vivos na competição. “Você tem que se desmotivar quando matematicamente está fora. Então acho que o Paraná está na briga e espero um Paraná aguerrido, buscando o jogo. Existe a rivalidade natural e isso incentiva. Não espero moleza, não”, analisou o comandante rubro-negro.