Dirigentes da FPF divergem sobre o Paranaense 2011

Derrotado o “fantasma” do supermando, agora a Federação Paranaense de Futebol (FPF) concentra os esforços para montar um Estadual com novo formato e, se possível, sem as falhas de organização da edição de 2010.

Em 2011, o número de participantes cairá de 14 para 12, o que abre o leque para novas fórmulas. Mas ainda não há um consenso, nem mesmo dentro da FPF. O presidente Hélio Cury defende o formato de dois turnos com pontos corridos (22 datas), ou então com a possibilidade de o campeão do 1.º turno enfrentar o vencedor do 2.º na decisão do título (23 ou 24 datas).

Tudo dependeria, também, do calendário do futebol brasileiro, ainda não divulgado pela CBF este ano 23 datas foram reservadas para os campeonatos estaduais, mas a quantidade pode variar para 2011. “A intenção é permitir que os clubes do interior tenham calendário do começo ao fim do Estadual”, justificou Cury.

Allan Costa Pinto
Amilton Stival: comissão de vistoria da fórmula.

Já o vice de futebol da FPF, Amilton Stival, sugeriu uma disputa nos moldes do Campeonato Carioca, com finais de turno e uma decisão entre os campeões de cada uma destas etapas, que é também a fórmula que mais agrada a televisão que tem os direitos sobre o campeonato. “Na verdade há várias sugestões, e ainda vamos estudar qual a melhor para todos”, afirmou.

Todas as propostas serão levadas inicialmente ao pré-arbitral do campeonato. A FPF normalmente traz algumas sugestões, mas os clubes têm autonomia para decidir a fórmula. Segundo Stival, o pré-arbitral será marcado depois de encerrada a participação do Brasil na Copa do Mundo. A possibilidade é que aconteça em agosto.

A única coisa certa é o fim do famigerado supermando, que vigorou nas duas últimas edições por um erro na redação do regulamento. A FPF promete tomar maior cuidado para evitar a repetição do fiasco.

“Infelizmente, se um advogado erra uma vírgula (ao redigir o regulamento), dá um processo. Vamos criar uma equipe de vistoria, ou algo parecido”, disse Stival, afirmando ainda que os clubes e outros envolvidos no campeonato também foram responsáveis pela falha por não terem se manifestado em tempo hábil.

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