Diretoria rubro-negra fala em Libertadores

Nada como uma vitória convincente para devolver a auto-estima e reacender o sonho de conquistas aos torcedores rubro-negros. Fato comum para quem é apaixonado pelo clube, que vibra e sofre com a fase de afirmação pela qual passa o Furacão.

No entanto, a diretoria também embarcou nessa onda de euforia e, após vencer o líder do campeonato brasileiro no último domingo, o presidente Marcos Malucelli reafirmou a promessa feita em época de eleição de que o clube estará entre os primeiros lugares nas competições que disputa.

“O Atlético brigará por vaga a Libertadores”, cravou o dirigente em entrevista ao programa Balanço Esportivo, na noite do último domingo na CNT. A afirmação soa precipitada para um time que volta e meia figura na zona de rebaixamento e que nos últimos anos tem brigado para não cair à segunda divisão.

Porém, Malucelli disse ter convicção no crescimento da equipe e que o elenco atleticano se equipara a qualquer outro que disputa a Série A. “Nosso time é bom e podemos chegar (a Libertadores). O torcedor tem que acreditar e ter paciência”, afirmou. E até o momento não há argumentos para não acreditar no presidente.

Em 2008 ele garantiu que o clube não cairia para a Segundona e mais recentemente que o Furacão carimbaria o centenário do rival Coritiba. Promessas cumpridas. Além disso, o Atlético venceu na Arena dois grandes times da atualidade: Corinthians e Internacional.

Reforçar

Apesar desse entusiasmo, o dirigente falou sobre a necessidade de reforçar o grupo porque o campeonato é longo e sempre há problemas com contusões e suspensões.

“Precisamos qualificar e com jogadores experientes”, comentou, ressaltando que o elenco atual conta com uma grande safra de atletas recém-saídos da categoria júnior.

Nessa linha de pensamento enquadram-se os dois sonhos de consumo do Atlético no momento. O atacante Alex Mineiro e o volante Clayton – este jogando no momento no futebol japonês.

Departamento médico reforça a equipe

Outro ponto ressaltado pelo presidente é a necessidade de se dar tempo para o treinador conhecer o grupo e desempenhar seu trabalho. Essa mesma tecla é batida por Waldemar Lemos quando indagado sobre alterações na equipe.

A inclusão dos reforços caseiros, vindos do departamento médico, realmente pode criar opções interessantes. No meio-campo, Netinho e o argentino Rodrigo Diaz estão quase à disposição do técnico. Além disso, há o garoto Jonathas, 20 anos, começando a despontar nos treinamentos. No ataque, Geílson é uma alternativa.

Com a possível chegada de reforços, um novo Atlético começa a ser forjado no CT do Caju e quem sabe torne-se candidato a uma vaga a Libertadores, conforme prevê o atual presidente.