Depois da confusão generalizada durante o jogo do Londrina contra o Brasil, na noite de sábado, o clima continuou tenso entre os dirigentes dos clubes. Ainda no Estádio do Café, o supervisor técnico do time gaúcho, Moisés Von Ahn, registrou, junto à Polícia Militar, queixa contra a agressão que ele diz ter sofrido de Alex Brasil, gerente de futebol do Tubarão.
O goleiro do time gaúcho, Eduardo Martini, e o zagueiro Fernando Cardozo, foram encaminhados para o 6º Distrito Policial para prestar esclarecimentos sobre as agressões que eles realizaram contra o massagista e o mordomo do LEC, Fábio Santos, o Índio, e Sidnei Schelian, Chimbika.
Eles foram liberados no início da madrugada de ontem, após ambos assinarem seus respectivos termos circunstanciados. Mesmo com o encaminhamento dos jogadores para a delegacia, o gestor do Londrina, Sérgio Malucelli, registrou um boletim de ocorrências contra os atletas e o técnico do Brasil, Rogério Zimermann.
Após perder na ida, em Pelotas, por 3×1, o Tubarão precisava reverter o placar, mas só conseguiu ficar no empate por 2×2. Para piorar o cenário de guerra, antes mesmo entrar no estádio, os três ônibus e dois micro-ônibus com torcedores gaúchos foram atingidos por pedras atiradas pela torcida alviceleste.