A McLaren aumentou, nesta terça-feira (9), a polêmica sobre a punição a Lewis Hamilton no GP da Bélgica de Fórmula 1. Acusado de não devolver a posição para Kimi Raikkonen depois de passar o finlandês por fora da pista, o inglês teve 25 segundos acrescentados a seu tempo final de prova, e caiu da primeira para a terceira colocação.
Depois de entregar um protesto formal, já aceito pela FIA, a McLaren revelou que, ainda durante a prova, consultou a direção de prova sobre a manobra de Hamilton. E ouviu que o inglês não infringiu as regras.
“Da mureta dos boxes, perguntamos à direção de prova se eles estavam de acordo com a manobra de Lewis ao deixar Kimi ultrapassá-lo. E eles confirmaram duas vezes que, na opinião deles, a manobra estava correta”, disse Martin Whitmarsh, diretor da equipe.
“Se, em vez disso, eles tivessem expressado preocupação com o comportamento de Lewis, teríamos pedido que ele deixasse Kimi ultrapassá-lo mais uma vez”, afirmou o dirigente, insatisfeito com a punição aplicada ao piloto.
Com a perda de duas posições e a vitória de Felipe Massa, que herdou a primeira posição, Hamilton viu caiu para apenas dois pontos (76 a 74) sua vantagem no Mundial de Pilotos. Restam cinco provas para o fim da temporada.