Destaques do Encontro Nacional de Turfe

Importantes aspectos da criação e do turfe nacional foram analisados durante o II Encontro Nacional de Turfe, realizado na semana do Grande Prêmio Paraná, no Tattersall da Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corridas do Paraná.

Os colegas Marcos Rizzon e Nilson Francisco questionaram o papel da imprensa especializada, sendo debatidos diversos aspectos e propostas de soluções para o problema.

Marcos Rizzon falou sobre o ?Turfe único? que a pedra única não seria a solução, mas sim evitaria a concorrência entre os hipódromos, tal como ocorre com sucesso na Argentina e no Chile.

O presidente do Jockey Club de São Vicente, Leo Friedberg, destacou problemas com relação às denominações das modalidades de jogos e as diferenças que ainda existem entre as apostas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Afirmou que São Vicente pretende fazer uma experiência com modalidades que foram excluídas do sistema Jockey Club Brasileiro, especialmente a Superpule de Placê e o Open Betting.

Na seqüência, a palestra de Luis Felipe Brandão dos Santos, que fez uma defesa sobre a necessidade de investimento em marketing, como única forma de renovar o público. O presidente da ABPCPSI indicou uma série de equívocos no marketing do Jockey Club Brasileiro, contando depois com apoio de Nilsinho Genovesi, que pediu a palavra para destacar a lucidez da exposição.

Homero Oliva, titular do Haras H. Oliva, relatou episódios interessantes envolvendo o magistral Luiz Rigoni, mas não deixou de externar sua preocupação com o futuro da atividade.

José Luiz Glaser, por sua vez, apresentou um slide que chamou a atenção, comparando o percentual de bolsa versus trato em diversos países. Falou sobre a exportação, como iniciou o Projeto Dubai, quais os custos e forneceu outras informações.

Eraldo Palmerini, ex-presidente do Jockey Club do Paraná, fez um relato sobre sua participação como dirigente e desabafou a respeito do turfe atual.

Max Wolf fechou o painel expondo detalhadamente sobre os ramos genealógicos, que mais tem produzido ganhadores clássicos no Brasil no século XX1, nominando cada um dos ganhadores no data show.

Também houve a cerimônia do Prêmio Galeria da Fama 2006, entregue pelo deputado Max Rosenmann ao titular do Haras Valente, Ítalo Trombini, sendo apresentada no telão a vitória de Thignon Boy, no grande Prêmio Brasil 2004.

Voltar ao topo