O Paraná Clube terá pela frente um jogo duríssimo. No sábado, às 16h20, na Vila Capanema, se depara com o “emergente” São Caetano. Antes apontado como “favorito” ao rebaixamento, o time do ABC paulista deu a volta por cima sob a batuta do técnico Márcio Araújo. Invicto há nove rodadas, o Azulão driblou a crise e já é o 12.º colocado, somente um ponto atrás do Tricolor.
Curiosamente, os dois rivais da próxima rodada trocaram de treinador no mesmo momento da competição, após a 23.ª rodada. Nos nove jogos recentes, enquanto o São Caetano fez 19 pontos (65,5% de aproveitamento) o Paraná computou apenas 13 (48,1%). Números que dão a dimensão do problema que o Tricolor terá pela frente no próximo fim de semana, onde precisa da vitória para se manter à uma distância segura da ZR.
Esse será também um jogo-chave para as pretensões do Paraná de se manter com possibilidades matemáticas de acesso. Com uma improvável sequência de seis vitórias, o Tricolor fecharia o ano com 62 pontos.
Diante dos recentes tropeços da “turma de cima”, as projeções indicam que o clube que chegar aos 62 pontos tem 95,7% de chance de acesso. “Não podemos desistir agora. Sabemos que é difícil, mas vamos tentar fazer um bom final de temporada”, disse o ala e meio-campo Lima, vice-artilheiro do Paraná nesta Segundona, com 5 gols.
Para os jogadores, o Paraná deve ter como modelo o segundo tempo do jogo contra a Ponte Preta, onde a equipe foi mais ousada, marcou três gols e poderia ter feito mais. “É claro que o segredo é o equilíbrio e, para essa ousadia dar resultado, você deve ter maior atenção na marcação”, disse Marquinho. “Acho que os três gols que marcamos diante da Ponte Preta, uma das melhores equipes dessa Série B, é o exemplo claro de que temos qualidade e podemos buscar essas vitórias”, concluiu.