A demissão de Ricardo Drubscky, a seis dias do Atletiba, abriu a temporada de especulações em torno de quem pode ser seu sucessor no comando técnico do Atlético. Dentro da realidade financeira do clube, três nomes vieram à tona: Guto Ferreira, ex-Ponte Preta, e atualmente sem clube; Gilmar dal Pozzo, treinador da Chapecoense, atual líder da Série B, e Dado Cavalcanti, treinador do Paraná Clube. O vice-presidente de futebol, João Alfredo, deixou vazar esta lista ontem à noite. Por volta das 21h, Dado Cavalcanti, para evitar polêmicas, negou qualquer contato ao Paraná Online.
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| Dado Cavalcanti: dirigente especulou assediar técnico do Paraná. |
Dificilmente o Atlético irá atrás de nomes consagrados e disponíveis no mercado, como Dorival Junior, Ney Franco, Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo. Motivo: nenhum deles virá ganhando menos de R$ 300 mil por mês. Paulo Roberto Falcão, um antigo sonho da diretoria rubro-negra, também está na relação. Segundo o diretor técnico Antônio Lopes, o clube não fará loucura. “Temos problemas financeiros e o clube tem que se adequar a isso. Mas buscamos um treinador de Série A, para fazer um bom papel no Atlético”, disse, descartando voltar a treinar o Furacão.
Interinamente, quem assume a equipe é o auxiliar técnico Alberto Valetim. “O Alberto conhece todo o grupo e vai dar sequência no trabalho do Ricardo. Ele é quem deve dirigir o time domingo. No entanto, não vamos ficar em definitivo com o Alberto, não. Estamos procurando treinador”, completou, Antônio Lopes, avaliando que no máximo até quinta-feira será definido o substituto de Drubscky. O treinador, no entanto, não deverá sentar no banco de reservas no Atletiba.
O novo técnico do Atlético terá o desafio de superar a longevidade de Ricardo Drubscky no Atlético. Ele ficou 13 meses no cargo, atingindo um aproveitamento de 66%, com 37 jogos, 22 vitórias, 10 empates e cinco derrotas. Saiu sem criar confusão. Através de sua assessoria de imprensa, emitiu uma nota de agradecimento ao Furacão. “Reitero que a experiência adquirida aqui foi marcada por uma parceria saudável, tanto com a diretoria quanto com os jogadores. Essa união rendeu frutos que considero uma conquista pessoal. Sempre me colocarei de forma solícita aos profissionais do clube, deixando as portas abertas para, quem sabe, retornar no futuro e alçar novos voos com o Clube Atlético Paranaense. Muito Obrigado”, disse.
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| Gilmar dal Pozzo: campanha na Chapecoense o credencia. |