Dança dos técnicos no Norte

Os três clubes mais tradicionais do Norte do estado estão de técnico novo. Raul Plassmann substituiu Lívio Vieira, vítima de um derrame, no Londrina. No Grêmio Maringá, Play de Freitas entrou na vaga do demitido Jorge Anadon. O União Bandeirante, por sua vez, perdeu Tutinha para o Mogi Mirim e escalou Pierrô, que orientava os juniores.

Lívio Vieira foi hospitalizado na manhã de domingo. O estresse pela má campanha (o Londrina é último do grupo B, com quatro pontos) no campeonato paranaense e a queda por ele sofrida no banheiro de sua casa causaram um derrame que paralisou, por dois dias, sua articulação pelo lado esquerdo.

O drama de Lívio, que se recupera na enfermaria do Hospital Universitário de Londrina, fez o Tubarão efetivar Raul Plassmann, até então diretor-executivo, como treinador. Esta não é a estréia do ex-goleiro da seleção brasileira na função. No ano passado, ele foi técnico do Juventude.

No Grêmio Maringá, não foi a falta de pagamento que fez Anadon ir para o São Gabriel (RS). O presidente do clube, Aurélio Almeida, irritado com os apenas cinco pontos em cinco rodadas, o demitiu terça-feira, por telefone. No mesmo dia, chegou o substituto: Play de Freitas, ex-zagueiro do Atlético Mineiro.

Play, 44 anos, é novato no futebol paranaense. Seu currículo de treinador inclui o Avaí de Florianópolis, o União de Araras e o time B do Palmeiras. Aqui vale um aviso aos boleiros: o Play do Galo não ó o mesmo do Juventude de Caxias do Sul.

A saída de Tutinha surpreendeu a torcida em Bandeirantes. Sua estréia no cargo deu-se com a goleada sobre o Grêmio, por 4 x 1, domingo passado. Dois dias depois, ele recebeu um telefonema e viajou para Mogi Mirim.

No interior paulista, Tutinha terá a mesma que função que tinha no União até janeiro: será auxiliar de Val de Mello, que está no Mogi Mirim desde o último dia 2. Lá, vão repetir uma parceria que começou no Iraty, em 2001.

Com a saída do técnico e do auxiliar, o time de Bandeirantes deu vez a um ex-atacante do clube, nos anos 80. Cabe a Pierrô, que treinava os juniores do União, o mesmo papel de Raul Plassmann e Play de Freitas: evitar o Torneio da Morte.

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