Cuca testa dois no meio. Mas confirma Caio

Mesmo com um elenco reduzido – são apenas 25 jogadores – o técnico Cuca testou duas variações para o clássico deste domingo, às 17 horas, frente ao Atlético. Não pretende antecipar se utilizará uma formação mais cautelosa, com César Romero, ou mais ousada, com Fernandinho. Os dois disputam a vaga de Émerson, que cumpre suspensão. No ataque, Caio estréia na vaga deixada por Dennys, que está na seleção brasileira sub-18 e ficará fora dos próximos quatro jogos do Tricolor na competição.

É certo que Cuca não abre mão de um meio-de-campo “pegador”. Na primeira partida, seu time chegou a ser taxado de “violento”, devido ao excesso de faltas. Rótulo que ninguém, em Vila Capanema, aceitou. “Fizemos faltas, mas não houve deslealdade. Os lances mais viris foram sempre dos jogadores do Santos”, disparou o atacante Dauri, que teve a condição de observar todo o jogo do banco de reservas. Como Émerson é um eficiente marcador, a entrada de César Romero garantiria a manutenção do mesmo perfil tático. Tanto que esta foi a formação utilizada no início do treino tático de ontem à tarde, na Vila Capanema.

Numa segunda etapa, Cuca trocou Romero por Fernandinho. “Podemos até ficar mais vulneráveis, mas há um crescimento ofensivo”, ponderou o treinador. É neste ponto que reside a sua dúvida, principalmente por ser um clássico, onde a rivalidade e as trocas de provocações dão o tom do jogo. Fernandinho tem contra si a natural falta de entrosamento. Foram poucos trabalhos em conjunto. Porém, o meia já mostrou toda a sua habilidade e também eficiência em cobranças de faltas e escanteios. “Vou esperar mais um pouco, analisar o adversário e então decidir qual a melhor estratégia para iniciar a partida”, avisou Cuca.

Se o meio-de-campo está indefinido, o mesmo não acontece com o ataque. Caio fará sua estréia com a camisa tricolor, jogando mais à frente, ao lado de Renaldo. “Eu estava em ritmo de jogo, pois participei de praticamente todos os jogos do Ituano na temporada”, disse. Veloz, Caio tem bom aproveitamento nos passes e por ser meia de origem pode até revezar-se com Marquinhos na articulação das jogadas ofensivas. “Estou bem à vontade e acho que a falta de entrosamento não irá comprometer o rendimento do time. Com o apoio do nosso torcedor, temos tudo para fazer um grande jogo”, finalizou.

Viril sim! Violento, não

Irapitan Costa

Mesmo com um elenco reduzido -são apenas 25 jogadores – o técnico Cuca testou duas variações para o clássico deste domingo, às 17 horas, frente ao Atlético. Ele não pretende antecipar se utilizará uma formação mais cautelosa, com César Romero, ou mais ousada, com Fernandinho. Os dois disputam a vaga de Émerson, que cumpre suspensão. No ataque, Caio estréia na vaga deixada por Dennys, que está na seleção brasileira sub-18 e ficará fora dos próximos quatro jogos do Tricolor na competição.

É certo que Cuca não abre mão de um meio-de-campo “pegador”. Na primeira partida, seu time chegou a ser tachado de “violento”, devido ao excesso de faltas, rótulo que ninguém, em Vila Capanema, aceitou. “Fizemos faltas, mas não houve deslealdade. Os lances mais viris foram sempre dos jogadores do Santos”, disparou o atacante Dauri, que teve a condição de observar todo o jogo do banco de reservas. Como Émerson é um eficiente marcador, a entrada de César Romero garantiria a manutenção do mesmo perfil tático. Tanto que esta foi a formação utilizada no início do treino tático de ontem à tarde, na Vila Capanema.

Numa segunda etapa, Cuca trocou Romero por Fernandinho. “Podemos até ficar mais vulneráveis, mas há um crescimento ofensivo”, ponderou o treinador. É neste ponto que reside a sua dúvida, principalmente por ser um clássico, onde a rivalidade e as trocas de provocações dão o tom do jogo. Fernandinho tem contra si a natural falta de entrosamento. Foram poucos trabalhos em conjunto. Porém, o meia já mostrou toda a sua habilidade e também eficiência em cobranças de faltas e escanteios. “Vou esperar mais um pouco, analisar o adversário e então decidir qual a melhor estratégia para iniciar a partida”, avisou Cuca.

Se o meio-de-campo está indefinido, o mesmo não acontece com o ataque. Caio fará sua estréia com a camisa tricolor, jogando mais à frente, ao lado de Renaldo. “Eu estava em ritmo de jogo, pois participei de praticamente todos os jogos do Ituano na temporada”, disse. Veloz, Caio tem bom aproveitamento nos passes e por ser meia de origem pode até revezar-se com Marquinhos na articulação das jogadas ofensivas. “Estou bem à vontade e acho que a falta de entrosamento não irá comprometer o rendimento do time. Com o apoio do nosso torcedor, temos tudo para fazer um grande jogo”, finalizou.

Procura

Os jogadores estão confiantes no apoio da galera e a diretoria vive a expectativa de “casa cheia”. Nos dois últimos dias aumentou a procura por ingressos e, pelas projeções, acredita-se em um público próximo aos 20 mil torcedores. Somente ontem, na Vila Capanema, foram vendidos quase 200 ingressos. Por trabalhar com vários postos de venda (Capanema, Boqueirão, Kennedy e Tarumã) , os funcionários não têm um balanço de quantos ingressos foram vendidos.

A carga total é de 23 mil ingressos e, mesmo com o regulamento estabelecendo a obrigatoriedade de se fornecer 10% à torcida visitante, o Paraná já liberou 4 mil ingressos para o Atlético. Os rubro-negros devem adquirir ingressos na Baixada. Por orientação da Polícia Militar, os portões do Pinheirão só serão abertos às 14 horas. A torcida atleticana ficará posicionada na curva de fundos do estádio.

Eu sou vencedor!

Flávio já está na contagem regressiva para sua estréia. O goleiro de 32 anos chegou a Curitiba no último sábado, participou somente de três trabalhos coletivos até aqui, e garante estar pronto para encarar o Atlético. O Pantera terá como missão, neste domingo, parar seus ex-companheiros de equipe. Tranqüilo, diz não estar tenso por enfrentar, logo em sua primeira partida com a camisa do Paraná Clube, o time que defendeu por oito anos.

Paraná-Online:

Como está sendo esta nova fase em sua vida?

Flávio:

Fui acolhido de braços abertos. Estou muito bem e confiante numa ótima estréia. Hoje, estou do lado de cá e meus ex-rivais são meus novos companheiros, e vice-versa. Isso é coisa do futebol. O Paraná me deu essa oportunidade de retornar ao futebol paranaense e disputar a primeira divisão nacional. É trabalhar forte e fazer o melhor dentro de campo.

Paraná-Online:

: Quais seus objetivos neste Brasileirão?

Flávio:

Sou vencedor. Por onde passei, conquistei títulos. Foi assim no CSA, no Atlético e no Vasco, onde fiquei só três meses, mas consegui ser campeão carioca. No Paraná não será diferente. Meu pensamento é fazer um grande campeonato e dar alegrias para esta torcida paranista, que tão bem me recebeu. A competição é muito difícil, mas quero estar entre os primeiros. É uma competição longa, faltam 45 jogos, mas o objetivo é estar sempre bem colocado e brigar pelo título.

Paraná-Online:

Até pelo passado recente, o Paraná ainda é citado como um candidato ao rebaixamento…

Flávio:

Isso não passa pela cabeça dos jogadores do Paraná. O que passou, passou. Coisas ruins você deixa para trás. E coisas boas também. O importante é viver o presente. O pensamento, aqui, é ficar entre os oito primeiros e depois buscar o objetivo final.

Paraná-Online:

Você tem como característica conversar bastante com os zagueiros. Com está este entrosamento com a defesa?

Flávio:

O dia-a-dia tem sido muito bom, para que a gente se conheça melhor e para que nos jogos não tenhamos dificuldade. Todos estão bem abertos ao diálogo e temos mais dois dias para preparar o time, afinal é um clássico e temos que respeitar o Atlético, que possui grandes jogadores. Com humildade e o apoio de nossa torcida, vamos superar este adversário.

Paraná-Online:

Você saiu magoado do Atlético?

Flávio:

Não. Sinceramente não. São coisas que acontecem no futebol e você deve procurar esquecer. Aconteceu na minha vida e procurei esquecer da melhor maneira possível. Tive um passado muito positivo dentro do clube e saí com o dever cumprido. Fiz o meu melhor e agora quero repetir a mesma performance com a camisa do Paraná. Com o apoio de todos a mim e a todo o grupo.

Voltar ao topo