esportes

Cristóvão chega ao Vasco e recebe apoio de Eurico: ‘Ficará aqui o quanto quiser’

Cristóvão Borges foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira como novo técnico do Vasco para 2017. O treinador fará sua segunda passagem pelo clube cruzmaltino e apesar dos resultados ruins em seus últimos trabalhos, chega com moral com o presidente do clube, Eurico Miranda.

“Ele será treinador do Vasco enquanto quiser, por tempo indeterminado. Enquanto tiver no comando do Vasco, ele estará aí como nosso técnico. Não estou fazendo experiência, é dentro daquilo como o Vasco faz, dentro da legalidade, tudo direito. Quem trata comigo, tratou. Quem me perguntar se ele já assinou contrato, a resposta é não. Mas tratou comigo”, disse Eurico.

O presidente cruzmaltino não poupou elogios a Cristóvão, principalmente pela primeira passagem do treinador no clube. Em 2012, era auxiliar, mas assumiu o comando após um grave problema de saúde de Ricardo Gomes. Mesmo com a situação emergencial, teve bons resultados naquele ano, como as quartas de final da Libertadores, a semifinal da Copa Sul-Americana e o vice-campeonato brasileiro.

“Não conversei com nenhum outro treinador. Falei direto com o Cristóvão, e ele é o treinador do Vasco. A escolha do Cristóvão é pessoal. Cheguei à conclusão de que ele era e é o melhor para o Vasco. Por que é simpático? Não. É que as pessoas têm fraca memória de maneira geral. O Cristóvão passou aqui no Vasco, primeiro como auxiliar do Ricardo Gomes, assumiu e desde então, teve uma boa trajetória”, lembrou Eurico.

O presidente ainda “comparou” Cristóvão a Pep Guardiola e garantiu que o brasileiro é o melhor nome para o Vasco no momento. “Todo mundo é ‘baba-ovo’ do Guardiola, mas ele demoraria muito a resolver os problemas do Vasco. E o Cristóvão, não. Já nos conhece”, afirmou.

Cristóvão também celebrou o acerto e chamou o Vasco de “casa”. A celebração só deu espaço à tristeza quando o treinador lembrou das vítimas do trágico acidente que matou boa parte da delegação da Chapecoense na Colômbia, além de alguns profissionais da imprensa. Em especial, ele homenageou o colega de profissão Caio Júnior.

“Trabalhei com Caio Júnior. Tinha três jogadores com quem trabalhei. Estão sendo dias difíceis. A tragédia atingiu a todos nós. Por essa proximidade, é uma sensação de poder estar no lugar deles. Trabalhamos com futebol. A tristeza é muito grande, são dias muito difíceis e muito estranhos para todos nós.”

Voltar ao topo