Jadson deve assinar hoje; como fica o esquema tático do Coritiba?

Jadson vem pra ser titular. Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Esta quarta-feira (5) é o dia D para a contratação de Jadson pelo Coritiba. Desvinculado do Corinthians, ele terá uma reunião com a diretoria alviverde para “ultimar” – como gostavam de falar os repórteres de antigamente – o contrato para jogar no clube esta temporada. Jadson quer jogar, o Coxa tem interesse, o acerto está praticamente fechado, faltam aqueles detalhes de contrato, as linhas miúdas.

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O provável novo camisa 10 do Coritiba chega com um dos maiores salários do clube, no mesmo patamar de Wilson e Rafinha, mas um vencimento bem inferior ao que ele recebia no Corinthians. Ele se encaixa nos planos do técnico Eduardo Barroca, que espera por um centro técnico que dê o passe diferente, que faça a jogada que muda o panorama da partida – podendo ser inclusive uma bola parada.

Mas como isso vai ficar no esquema tático alviverde? Vamos aos campinhos.

Esquema 1 – o time provável

A ideia básica é essa. Jadson ser o armador centralizado, tirando um pouco da carga de Rafinha e dando opções para Robson e Sassá. Vindo um pouco mais de trás, pode abrir espaço para as chegadas de Matheus Galdezani. Apesar de a postura de jogo pensada por Barroca exigir um ataque de movimentação, o camisa 10 não precisará correr, mas sim fazer a bola correr.

Esquema 2 – um meio mais reforçado?

A formação acima pode ser utilizada para permitir que Jadson tenha mais fôlego. Ele teria Galdezani e Renê Júnior para dar cobertura. É no final das contas um 4-1-4-1. O camisa 10 ocuparia, na planilha, a faixa esquerda, mas na verdade fecharia por dentro, abrindo o corredor para o lateral (William Matheus ou Kazu) e poderia até inverter posições com Rafinha, para que ambos pudessem fazer o ‘facão’, entrar em diagonal para o arremate.

Esquema 3 – com atacantes de ofício

Eduardo Barroca deixou aberta essa possibilidade ao observar Igor Jesus pelo lado do campo contra o Londrina. Com essa formação mais agressiva, que teria Igor fechando e exigiria também dedicação dos laterais e dos meias para puxar o jogo pela esquerda, Jadson teria a proteção de Matheus Sales e Renê Júnior.

Esquema 4 – o falso 9

Jadson jogou assim no Corinthians. Ele e Rodriguinho ficavam mais à frente, mas não eram centroavantes. A movimentação deles confundia os zagueiros, que não sabiam se sairiam na caça ou esperariam. O meia jogaria entre as linhas de marcação adversária, assumindo a articulação ofensiva com a posse de bola. No Coxa, o parceiro ideal seria Robson. Seria uma solução para diminuir o desgaste do camisa 10, e também para situações em que Sassá não estiver à disposição.

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