Cruzeiro x Paraná: Tricolor tem que ser ‘guerreiro valente’, mas também jogar bola

Cruzeiro x Paraná
Hurtado, Andrey, Salazar e Renan Bressan, personagens deste Cruzeiro x Paraná. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

Esta sexta-feira (30) é dia de Cruzeiro x Paraná Clube. A tabela feita pela CBF acabou fazendo com que o confronto do Tricolor com a principal marca desta Série B do Campeonato Brasileiro acontecesse logo na última rodada. Fechar o turno com uma vitória em Belo Horizonte significaria a retomada real da equipe para a luta pelo acesso. E como fazer isso?

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O primeiro ponto é lembrar do hino escrito por João Arnaldo e Sebastião Lima. É preciso ser “guerreiro valente” neste Cruzeiro x Paraná. O Tricolor chegou ao G4 da Segundona indo ao limite em todas as partidas. Sei que é complicado fazer isso toda rodada, ainda mais em um calendário impactado pela pandemia do novo coronavírus. Mas essa postura valente é fundamental para encarar a Raposa no Mineirão.

Mas não é só isso

Só que o futebol não é só raça, entrega, luta. É isso, mas não só isso. É preciso jogar bola, querer ganhar, buscar a vitória. O Paraná Clube demonstrou essa vontade de vencer em seus melhores momentos na Série B. Diante do Cruzeiro, é preciso aproveitar a pressão que os comandados de Luiz Felipe Scolari estão sofrendo. O time mineiro é ansioso, tem muitas dificuldades em manter a regularidade em uma partida e tudo isso pode ser explorado.

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E também o Tricolor conta com a volta das boas atuações de Renan Bressan. O camisa 10 não vem brilhando – nem mesmo em um jogo de menor exigência como a goleada sobre o Oeste. Se Bressan estiver em uma noite positiva, ele pode fazer a meninada do ataque correr (Andrey tem que ser menos indivualista) e explorar os buracos defensivos do Cruzeiro. É jogo para ganhar sim. Respeitando o time de Felipão, mas sendo guerreiro e valente.