Athletico 4×1 Londrina: a correria da meninada

Léo Gomes fez o primeiro. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

A equipe de aspirantes do Athletico é trabalhada para que os jogadores que forem bem entrem facilmente na estrutura de jogo da equipe principal – aquele jogo impositivo, de pressão o tempo todo, de controle das ações. Mas os meninos do Furacão querem espaço pra correr, e foi em alta velocidade que veio a vitória deste sábado (25) sobre o Londrina por 4×1 na Arena da Baixada.

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Desde o início do jogo foi claro que esse time rubro-negro se sente mais confortável quando joga no contra-ataque. O Tubarão ficava mais com a bola, mas cada investida dos donos da casa levava perigo. Com Breno Lopes e Elias em campo, Pedrinho jogou mais no estilo que atuava no Oeste, flutuando pelos lados e aparecendo na área em diagonal.

E era o camisa 9 do Furacão que fazia o jogo sair da lentidão. Em duas arrancadas, reforçou a impressão de que merece ser olhado com muito carinho por Dorival Júnior. Antes mesmo do final do primeiro tempo o Athletico jogava inteiro no campo do Londrina, que via Marcelinho, sua única opção de velocidade, ser anulado pela defesa rubro-negra.

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Pedrinho, aí marcando Lucas Costa, foi de novo o melhor em campo. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

O domínio foi ameaçado pelo pênalti de Breno em Danilo. Aí Anderson se redimiu do frango em Francisco Beltrão e pegou a cobrança de Miullen. Que a defesa sirva pra dar mais confiança ao goleiro, que ainda está bastante inseguro nas bolas altas. Falando nisso, o gol saiu assim – não de cabeça, mas no desvio de Léo Gomes.

Faltou capricho para resolver o jogo. Chances não faltaram para o Athletico, o que deu fôlego para o Londrina voltar a pressionar até empatar o jogo numa falha de Danilo Boza bem aproveitada por Marcelinho. A avenida que o LEC deu para Breno Lopes fazer o segundo evitou que qualquer impacto do gol fosse sentido pelos jovens jogadores. Pedrinho, de novo o melhor em campo, ampliou com um gol de qualidade e força. E Jajá, deixando a torcida ainda mais empolgada, marcou o quarto.

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O time de Eduardo Barros tem dificuldades – o apoio dos laterais não é eficiente, Denner pode aparecer mais, Welber me parece abaixo do que o Furacão precisa. Mas as virtudes rubro-negras estão fazendo a diferença, deixando a equipe sozinha na liderança do Paranaense. Em alta velocidade.