Sonho antigo do Coritiba, finalmente o lateral-esquerdo Triguinho vestiu a camisa alviverde e pode ser apresentado como reforço para o Paranaense e Copa do Brasil. No ano passado, ele foi sondado, mas as negociações não avançaram.
“Só não vim porque o Santos não quis liberar, mas se dependesse de mim eu teria vindo, mas não joguei e os caras não queriam me liberar. Agora estou tendo a oportunidade de vir, o planejamento do clube é muito bom, estou muito feliz, estou aprimorando a parte física e o mais rápido possível vou tentar ficar no mesmo nível dos companheiros para ajudar o grupo”, avisa.
O jogador chega agora por empréstimo. O atacante Hugo fica até o final do ano no São Caetano, enquanto Triguinho defende o Alviverde no mesmo período, apesar de clubes da Série A terem investido.
“Tive propostas sim, mas antes do Natal já tinha confirmado com o Ney Franco e ele tinha me passado o que estava acontecendo. Ficamos conversando uns dias e deu certo. Abri mão de muito coisa para estar aqui e estou muito feliz”, destaca.
No Coxa, ele garante que pode ser ala ou lateral. “Com a bola no pé eu tento colocar velocidade para chegar nos atacantes para que o gol possa sair, mas sem a bola eu sei marcar também”, diz.
No Alto da Glória, ele espera conquistar mais um título. “Surgi no Figueirense, onde tive dois anos bons, bicampeão, depois fui para o São Caetano onde fui campeão paulista em 2004, tive uma pequena passagem no Anderlecht/BEL, voltei e fiz um campeonato bom em 2008 no Botafogo. Passei o ano passado no Santos. Tenho certa experiência e certa bagagem”, aponta.
E o apelido? “O Triguinho é de pão, massa, macarrão, pizza e desde pequeno pegou e deveria ser até mais gordinho, mas ficou Triguinho, que é um apelido legal. Luciano? Nem a minha família, minha mãe, meus irmãos, meus tios, é tudo Triguinho mesmo”, finaliza.