Com diversas possibilidades e indefinições na parte de cima e de baixo da classificação do Campeonato Brasileiro, as últimas seis rodadas da competição devem ficar marcadas por muito equilíbrio e por duelos de tirar o fôlego do torcedor. Enquanto na ponta da tabela três times lutam pelo título e outros quatro também por uma vaga na Libertadores da América, nove equipes seguem brigando contra o rebaixamento.
Para apimentar a discussão quanto ao rumo que a competição nacional tomará, a equipe Tribuna 98 fez a simulação das últimas seis rodadas do Brasileirão – qualquer torcedor pode fazer, é só acessar um site com a classificação e os próximos jogos. Na parte de cima da tabela, apesar de algumas divergências quanto à formação do G4, com os clubes que ganharão o direito de disputar a Libertadores do ano que vem, o título do Cruzeiro foi quase unanimidade entre os jornalistas. São Paulo, Internacional e Fluminense são, segundo a bolsa de apostas da Tribuna, os favoritos a conquistar uma vaga no G4.
Na zona de perigo, onde está o Coritiba lutando contra o rebaixamento à Série B, sete equipes foram citadas como rebaixadas no “simuladão” da Tribuna. Porém, Vitória, Botafogo, Criciúma e Bahia foram os times que apareceram mais vezes entre os quatro últimos colocados. O Coxa foi citado apenas uma vez e o Palmeiras nenhuma, diferentemente do Sport, que fez um bom primeiro turno e deverá brigar contra a degola nestas últimas seis rodadas.
Com a pontuação de corte fixada entre 41 e 42 pontos para escapar do rebaixamento, sobretudo pelo equilíbrio que tem norteado a competição, a confiança é grande de que o Coritiba consiga se livrar da degola. Com resultados normais e diante das campanhas atuais dos times que disputam o Brasileirão, a pontuação de corte pode cair e ficar até entre apenas 38 e 39 pontos.
Atualmente com 34 pontos, o time coxa-branca tem mais três jogos em casa (Fluminense, Palmeiras e Bahia) e, se conseguir fazer valer a força do Couto Pereira e chegar aos 43 pontos, dificilmente cairá para a Série B. Já o Atlético, que não corre mais risco de cair, deve fechar a sua participação na metade de cima da classificação, entre a oitava e a décima colocação do Brasileirão.
