Tcheco foi importante para o Coritiba em campo. Decisivo na conquista da vaga para a Libertadores no Brasileirão de 2003. Depois, rendeu dinheiro na transferência para o Oriente Médio. No final da carreira, participou do grupo vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e 2012. Virou supervisor, teve que segurar a barra como treinador e salvou o time do rebaixamento em 2014. Mas nada disso foi levado em conta.
Até esta semana técnico do sub-23 do Coxa, Tcheco foi demitido após cinco anos e meio na sua segunda passagem pelo clube. O cargo dele passou a não existir porque a diretoria decidiu extinguir a categoria sub-23. Depois de ser informado da sua saída por telefone, o ex-jogador admitiu estar magoado pela maneira como tudo foi conduzido.
“Eu senti uma falta de respeito por parte do presidente (Rogério Bacellar) e do diretor de futebol (Valdir Barbosa). Eles não conheceram o trabalho que foi feito”, atirou. “O presidente mesmo eu não conheço, nunca apareceu por lá”, acrescentou Tcheco.
Ficou com um sentimento de tristeza pela situação, por tudo o que fez no Alto da Glória. “Se não tivesse um trabalho feito, até entenderia essa dispensa. Fico triste como foi tudo conduzido, mas no futebol do Brasil é assim mesmo”, lamentou. “Agora é torcer para o clube apenas como torcedor”, admitiu.
Procurados pela reportagem, nem o presidente do Coritiba nem o diretor de futebol atenderam o telefone para comentar o assunto.