Só uma vitória sobre o Vasco para apagar vexame do Coxa

A goleada por 5 x 1 sofrida para o Corinthians, no sábado passado, ainda mexe com os jogadores do Coritiba. O incômodo pelo placar elástico é tanto que os atletas não veem a hora de o duelo contra o Vasco chegar. O jogo ocorre sábado, às 19h30, no Couto Pereira, e para eles o confrontoo é encarado como uma oportunidade de levar a honra. “É difícil perder por 5 x 1. Foi um jogo complicado de digerir, mas temos que levantar a cabeça, trabalhar e fazer uma boa partida contra o Vasco. Foi um dos nossos piores jogos na temporada, para esquecer, mas vamos forte contra o Vasco para vencer”, afirma atacante Deivid.

Para o volante Gil, o tropeço em São Paulo deve ser visto como uma fatalidade e, segundo ele, dificilmente irá se repetir. “Infelizmente, aconteceu a derrota do jeito que foi, mas acredito que isto acontece apenas a cada 100 partidas. Foi um resultado que não esperávamos”, diz, acrescentando: “A nossa preocupação maior é demonstrar um bom futebol para a nossa torcida e terminar bem o ano, vencendo estes últimos três jogos.” Já o lateral-direito Victor Ferraz admite que os 5 x 1 doeram muito mais do que qualquer outra derrota. Porém, afirma que os jogadores já estão focados na próxima rodada. “Sempre que a gente perde, fica essa sensação ruim. O grupo está acostumado a vencer e quando perde todos ficam chateados. Este jogo, pela forma que foi, o grupo sentiu um pouco mais, mas já estamos focados para encarar o Vasco”, declara.

Entretanto, todos garantiram que a vontade redobrada de vencer o Vanco é justamente pela derrota, que veio de maneira inesperada, e não por conta do que o meio-campo Rafinha disse na saída do campo do Pacaembu, quando afirmou que o placar foi reflexo do treinamento da semana, quando todos relaxaram por já terem conquistado a permanência na Série A. “Não condiz com o que ele falou, até porque estamos treinando da mesma forma. Não podemos tirar o mérito do adversário, que teve a competência de fazer cinco gols”, avalia Deivid.

Porém, o camisa 9 coxa-branca admitiu que existe sim um relaxamento natural dentro do clube, uma vez que não há mais riscos de queda. “É normal. Quando você atinge uma meta, você acaba se acomodando. Mas temos que ter a consciência de que faltam três jogos ainda e que precisamos vencer”, aponta o atacante. Já para Gil, o que culminou na goleada sofrida foram os três primeiros gols do adversário, que ocorreram em 20 minutos. Algo que, de acordo com ele, já foi conversado para que não se repita diante do Vasco. “Relaxamento não. Nós sofremos os gols muito rápido e isto influenciou no resultado. Mas já conversamos e nada disso vai acontecer contra o Vasco”, garante.