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Roth diz que é preciso ter calma na má fase do Coritiba

O rendimento do Coritiba neste início de Série A está muito aquém do planejado por sua comissão técnica. Mesmo assim, Celso Roth é o primeiro a avisar: “Nada de desespero”. Foi com um tom absolutamente sereno que o treinador justificou a primeira derrota do Verdão sob sua direção – 1×0 para o Sport – em pleno Couto Pereira. Com uma postura otimista, preferiu lembrar o que o time já havia feito de positivo até aqui, como nos empates contra Santos e São Paulo, a potencializar o revés diante do rubro-negro pernambucano.

“Futebol é momento. Não adianta você começar bem e terminar mal. É claro que o ideal é você ter um desempenho equilibrado”, comentou Celso Roth. “Já vivi situações opostas, de você abrir doze pontos de vantagem e não conseguir confirmar o título. É momento de tranquilidade. Recolocar algumas coisas no lugar e minimizar erros”, avisou. É com essa diretriz que o treinador irá trabalhar nesta semana, de olho no Cruzeiro, adversário do próximo sábado, no Mineirão. “Fizemos coisas muito positivas nestes quatro jogos e que não podem ser desprezadas apenas por conta de um resultado ruim”.

O Verdão, ao longo de sua trajetória no Brasileirão dos pontos corridos, sempre conviveu com estas oscilações. Em 2003 – quando o campeonato era mais longo (46 rodadas), teve um início desastroso, somando apenas um ponto (empate com o Flamengo). No final, fechou em quinto lugar e garantiu vaga na Libertadores. Em 2009, porém, ao repetir um início desastroso, com um empate e três derrotas, o Coritiba amargou o rebaixamento para a Série B. “Temos que encontrar opções, pois temos encontrado muitas dificuldades para marcar gols”, reconhece o craque Alex.

Independente desses problemas, Roth acredita que é possível ‘ajeitar a casa’ mesmo antes da chegada de reforços. “Qualificar é preciso. E isso vale para todos os clubes do Brasileiro. Porém, já mostramos que é possível buscar variações com as peças que aqui temos”, afirmou o técnico coxa-branca. Mesmo sem potencializar este baixo rendimento na largada da competição, ele sabe que terá que refazer planos, pois a pretensão inicial era chegar à parada da Copa com pelo menos cinco vitórias. Restam apenas cinco jogos e o Coxa ainda
não venceu.