Enquanto aguarda nos próximos dias pela resposta de Alex ao convite para integrar a diretoria, o Coritiba inicia mais uma semana na pressão. O ex-jogador e ídolo coxa-branca prometeu em dez dias, prazo que coincide com o próximo fim de semana, se reunir com o clube.
Há uma semana o clube sofreu a baixa do vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso reforçando o desmantelamento do G5. O grupo gestor que já havia perdido o vice Ricardo Guerra, e com ele Ricardo Medina e concentrado as decisões no presidente Rogério Bacellar.
Composição
Substituto de Medina, o executivo Maurício Andrade está à frente do futebol e o elo entre o departamento de futebol e a presidência a cargo mesmo que extraoficialmente está sendo ocupada por Pierre Boulos. Ele fazia parte da formação inicial da chapa Coxa Maior e acabou substituído por Guerra.
Retrato! Leia a opinião do colunista Massa sobre o Coritiba!
“O G5 está atuando de forma estratégica. Estamos profissionalizando o clube não só no futebol mas em todos os setores. Tenho falado muito com o pessoal que comanda o futebol, inclusive com o técnico Ney Franco. Não estamos poupando esforços para tirar o time dessa incomoda situação”, afirmou Bacellar. A ideia é de que o G5 execute uma função mais estratégica do que operacional.
Ney Franco vê evolução fora de casa
Jogar fora do Couto Pereira virou um pesadelo para o Coritiba no Campeonato Brasileiro. A derrota para o São Paulo no domingo escancarou a fragilidade do time quando atua como visitante. O técnico Ney Franco lamentou mais um revés sofrido na competição nacional, mas enalteceu a boa partida realizada diante do tricolor paulista.
“Conseguimos fazer um jogo de igual para igual contra o São Paulo. Jogar no Morumbi é difícil. Sabíamos das dificuldades e saímos dessa partida frustrados pelo resultado, mas percebo que a equipe está evoluindo e está fazendo jogos consistentes fora de casa. Está faltando agora uma sequência de bons resultados para sairmos dessa situação. E isso tem que ser em breve, pois as rodadas estão passando”, explicou o treinador.
Pior visitante do Brasileirão com apenas um ponto em sete partidas, o Coritiba, no mesmo período da competiçãodo ano passado, quando também lutou até o final contra o rebaixamento, já tinha conquistado cinco pontos fora de casa. Agora, o time terá que juntar os cacos e tentar se recuperar em mais um jogo fora de casa, desta vez contra o Figueirense, em Florianópolis.
“Temos uma semana para trabalhar contra o Figueirense. É o nosso desafio pontuar fora de casa. Fizemos três bons jogos fora de casa contra o Atlético, na Arena, jogamos muito bem contra o Atlético-MG e hoje (domingo) perdemos para o São Paulo, mas fizemos um jogo equilibrado”, detalhou o treinador.
“O que nos preocupou foram os dois jogos em contra que tivemos contra Joinville e Ponte Preta que teríamos que fazer seis pontos e fizemos apenas dois. Temos que mobilizar o grupo para que jogue com a mesma intensidade contra o Figueirense, mas com uma competência maior para fazer os gols”, acrescentou o comandante coxa-branca.