O Coritiba viajou no último sábado para Atibaia, interior de São Paulo, onde está realizando os últimos preparativos para o duelo com o Corinthians, amanhã, às 21h, na Arena Corinthians, com 24 jogadores na delegação. Mas quem não está na lista é que chama mais a atenção. Um dos destaques do time na conquista do Campeonato Paranaense e titular na maioria das partidas, o meia Anderson ficou esta semana treinando em Curitiba.
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A justificativa oficial foi apenas uma opção do técnico Marcelo Oliveira. Mas informações dão conta que atrasos para os treinamentos incomodaram o treinador, que optou por deixá-lo de fora da concentração. A desconfiança fica clara diante dos desfalques que o Coxa terá para este confronto no meio-campo, com Jonas suspenso e Alan Santos com dores musculares como dúvida. Mesmo diante das baixas, o atleta permaneceu na capital paranaense, mostrando como perdeu espaço no time alviverde.
Dos 45 jogos do Verdão na temporada, Anderson atuou em 21, sendo em 17 como titular. Ao longo do Brasileirão, conviveu com duas sérias lesões musculares, que, no total, o tiraram dos gramados por três meses. Porém, foi após a chegada de Marcelo Oliveira que o jogador foi perdendo espaço.
Nos últimos cinco jogos que disputou, Anderson foi titular em duas oportunidades apenas, nas derrotas por 1×0 para o Palmeiras e 3×2 para o Botafogo. Nas outras três ocasiões saiu do banco de reservas, nos empates em 0x0 com o Santos e 1×1 com o Bahia e na derrota por 1×0 para o Vitória, quando, inclusive, acabou expulso no final.
Antes um dos principais pontos do trivote formado com Alan Santos e Matheus Galdezani, o camisa 18 coxa-branca caiu de produção depois da última lesão e agora parece ser um plano B tanto como volante, onde disputa posição com Galdezani, como armador, onde tem a concorrência de Tiago Real, que se firmou na equipe nas últimas partidas, e Rafael Longuine.
Emprestado pelo Internacional até o final do ano, Anderson se viu em possíveis saídas ao longo de quase todo o ano, uma delas pra China, quando afirmou que ficaria por querer levar o Coritiba à Libertadores. Na época, era visto como o segundo principal jogador do elenco, atrás apenas do atacante Kléber. Tanto que a primeira lesão no ano, logo na estreia no Campeonato Brasileiro, na goleada por 4×1 sobre o Atlético-GO, preocupou os torcedores.
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Quando voltou, no empate em 2×2 com o Vasco, na Vila Capanema, melhorou o time quando entrou no segundo tempo, mas depois teve atuações apenas discretas, assim como a maioria dos jogadores neste período sem vitórias do Verdão, o que mostra que o rendimento nos treinamentos é reflexo da saída do time, uma vez que o técnico vem elogiando o desempenho do elenco no dia a dia.
Para esta reta final do Brasileirão, é certo que o meia terá que mostrar nos treinamentos que ainda tem a mesma ambição de quando falou em Libertadores e comemorou o título estadual. Caso contrário, terá que se contentar com, no máximo, o banco de reservas.