Fala, profe!

Mesmo com falhas no meio, Carpegiani elogia o Coxa que venceu o clássico

"Gosto e quero ver equipes competitivas", comentou Paulo César Carpegiani na vitória contra o Paraná. Foto: Antonio More

Forte, competitivo e seguro. Foi assim que o técnico Paulo César Carpegiani definiu o Coritiba na vitória no clássico sobre o Paraná Clube por 1×0, na noite de domingo (5), no Couto Pereira. Apesar de ter algumas dificuldades no setor de criação, sobretudo pela falta de opções para o meio de campo, o treinador gostou do empenho do time que, além de ter maior posse de bola, conseguiu minar as investidas do Tricolor durante os 90 minutos.

“No jogo inteiro, fomos uma equipe que tentou recuperar a posse de bola, um time organizado enfrentando outro organizado. Por mim, eu fico satisfeito com essa produção. Eu vejo o futebol simples, dessa forma. Forte, competitivo e seguro. E hoje (domingo) nossa equipe foi isso”, explicou Carpegiani.

O treinador ressaltou a evolução do Coritiba diante do Paraná com relação aos dois primeiros jogos do Campeonato Paranaense, quando conquistou apenas um ponto nos duelos contra Cianorte e Cascavel, ambos fora de casa. “Se a torcida tivesse tido a oportunidade de ver a equipe ao vivo, ela teria a segurança que a equipe subiu de produção. Subiu, não digo extraordinariamente, mas no contexto geral que tem que jogar no futebol. Ao natural, com sequência e repetição, vamos formar a equipe. Temos jogadores que não estão em campo, mas a subida de produção foi nítida”, acrescentou o comandante.

Diante do Tricolor, o técnico fez mudanças profundas no sistema defensivo e lançou o zagueiro Werley para atuar na lateral-direita. O Coritiba, então, perdeu um pouco da força ofensiva pelo lado direito do campo, mas teve, no entanto, um time seguro na defesa e isso vem acontecendo no Verdão sob o comando do treinador desde o ano passado.

“Eu gosto de equipes seguras. Se eu jogo desta forma, eu tenho que ter um motivo. Gosto e quero equipes competitivas. Independente de quem joga. Se eu tenho um lateral que joga forte, coloco para jogar. Se eu jogo com um zagueiro ali, que me dá essa opção, eu jogo. Tem que ser uma equipe dura que impõe seu ritmo”, finalizou Carpegiani.