Maestro do time, o meia Tcheco atuou de volante ontem contra o Iraty e apontou qual era a palavra chave para vencer: paciência. “Precisa de muita paciência porque geralmente os times vão vir aqui muito fechados e talvez o professor (Marcelo Oliveira) tenha me colocado justamente para isso, para com alguns toques de bola tentar conduzir principalmente os alas para o jogo”, analisou. Segundo ele, com marcação nos cabeças pensantes Rafinha e Lincoln, ele precisa atuar mais. “No segundo tempo aí sim o Iraty abriu mais espaço e o Lincoln teve mais espaço para mostrar seu futebol junto com o Renan, o Davi e o Rafinha”, destacou.
Para ele, os erros deverão ser corrigidos. “A evolução vai ser natural e vai ser aos poucos. O que temos que conversar é que fizemos 1 x 0 e nos acomodamos um pouquinho, depois fizemos 2 x 0 nos acomodamos novamente até levarmos o gol e aí a gente deslanchou, mas são coisas naturais que vão acontecendo e vamos tomar conta disso”, prometeu Tcheco.
Feliz da vida pelos dois gols que fez, Davi garante que a tendência é que o futebol do primeiro semestre do ano passado volte a acompanhá-lo. “Eu venho trabalhando para isso. No ano passado fiz muitos gols pelo Coritiba e este ano vim com a cabeça voltada para isso também e toda vez que eu me apresento bem os gols saem naturalmente e fico feliz por ter podido ajudar a equipe do Coritiba de alguma forma”, avisou.
Já o treinador reconheceu as dificuldades ao enfrentar o Iraty, mas mesmo com os cinco gols marcados, ele não gostou de ter tomado um, o primeiro do time na temporada. “Tínhamos um controle absoluto do jogo, criamos boas oportunidades e por capricho ou por estarmos em evolução desperdiçamos e não gostei, achei desnecessário e inconveniente o gol do adversário. Era uma coisa que eu tinha pedido muito”, analisou Marcelo.