“Tranquilo”, como ele mesmo diz, o zagueiro Lucas Mendes vai se firmando na equipe do Coritiba e já desponta como sucessor natural de Flávio, Miranda, Henrique e tantos outros, que saíram da linha de produção alviverde.
Apesar de ainda saber que é Pereira o dono da camisa 4, o defensor recebe elogios do técnico Ney Franco e vai cumprindo a missão de substituir bem um titular absoluto.
Na quinta-feira, contra o Iraty, ele se mantém entre os 11 que começam a partida, mas já vislumbra a disputa de título com o Atlético no clássico da 6.ª rodada da segunda fase do Estadual.
“Acho que o Lucas é um atleta que já está pronto. Um jogador que entrou bem e vem atuando bem”, destaca o treinador alviverde. Para o comandante, o defensor vem sendo um dos destaques do pessoal que subiu definitivamente do sub-20 na virada do ano.
Melhor para o curitibano de 19 anos. “Estou tranquilo, torcendo para que o Pereira se recupere o mais rápido possível e que ele possa nos ajudar. Enquanto ele não estiver aí, vou fazendo o meu papel”, promete. Dá para dizer então que você está se sentindo bem com a responsabilidade de ser titular? “Estou tranquilo”, reitera.
Novo objetivo
Por isso, no momento o que ele mais quer é esquecer a eliminação na Copa do Brasil e focar no Paranaense. “Não era o que a gente esperava naquele jogo (derrota, 1a 0 para o Avaí), temos que esquecer o que aconteceu e pensar só neste campeonato agora”, projeta.
Pelos cálculos de Lucas, o Atletiba deverá definir o campeão estadual. “Tudo se encaminha para que consigamos mais vitória na quinta e no domingo e a expectativa é para um grande jogo no Atletiba”, aponta.
No entanto, ele lembra que a equipe precisa de mais atenção antes do encontro contra o arquirrival. “Temos que entrar ligados, concentrados. Acho que nesse jogo passado (Paranavaí) conseguimos entrar ligados e fizemos 2 a 0. Depois desconcentramos um pouco e tomamos um susto no finalzinho do 1.º tempo. Depois retomamos a atenção e conseguimos fazer um placar elástico. Temos que estar todo jogo todo com essa atenção”, avisa o defensor.
E as vaias? “O grupo está bem unido e se acontece com um, todo mundo fica constrangido e a gente tenta ajudar da melhor maneira possível o companheiro”, finaliza Lucas.