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Coritiba reclama de pênalti não marcado e defende Werley

Thiago Carleto acompanha Zé Rafael. Foto: Tiago Caldas/Estadão Conteúdo

Um misto de revolta e confiança dominava o Coritiba após o empate em 1×1 com o Bahia, neste sábado (30), na Fonte Nova, em Salvador. Revolta pelo pênalti não marcado pelo árbitro Péricles Bassols Pegado Cortez. E confiança pela melhora no rendimento depois de más atuações pelo Campeonato Brasileiro. O Coxa saiu da Bahia valorizando o que fez diante do Tricolor de Aço.

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O técnico Marcelo Oliveira garantiu que a semana de mobilização surtiu efeito. “Foi uma boa semana de trabalho, hoje tivemos garra, buscamos vencer o jogo todo”, comentou em entrevista coletiva. “O time é comprometido. Hoje taticamente fomos bem, estamos tendo ansiedade na finalização, temos que melhorar”, completou o comandante alviverde.

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Marcelo não foi tão direto nas críticas ao árbitro. Mas disse que foi “pênalti claro”. Já os jogadores não aguentaram e detonaram Péricles Bassols. “É difícil falar de arbitragem, né? A gente está cansado de ver tomar punição porque fala de arbitragem, porque comemora. O Bassols é um árbitro experiente”, reclamou Thiago Carleto. “São lances que decidem a partida, né? O jogo ainda estava 0x0. Ao meu ver, foram dois pênaltis”, disse Tiago Real, citando o lance em que Everson e Rildo se embolaram na área, que foi antes do lance envolvendo Henrique Almeida.

Falha individual?

Werley, um dos líderes do elenco, cometeu um erro decisivo, que originou o gol do Bahia. Marcelo Oliveira lamentou: “Nós temos que estar concentrados o tempo todo. Foi infelicidade do Werley. Eu cobro dos jogadores mais tranquilidade e capricho”. Já os jogadores preservaram o “Chefe”. “Demos o gol para eles. O time todo deu o gol para eles”, afirmou Tiago Real. “Não é só o Werley, talvez tenha faltado comunicação”, completou Carleto.