O Coritiba entrou no Couto Pereira na tarde deste sábado (1°) com a óbvia necessidade de vencer o Cianorte. A vitória tinha, portanto, dois importantes aspectos: o primeiro, seria a segunda vitória consecutiva no Estadual; o segundo, o Coritiba afastaria de si o mau agouro que caiu sobre o Paraná Clube e o Atlético.
O primeiro tempo foi do Coritiba, de forma clara e inequívoca, porém, o time da casa não aproveitou tamanha vantagem e simplesmente não marcou gol – o que chega a beirar o absurdo. Com um calor de 31°C, a vida não estava nada fácil para os jogadores e até uma parada técnica precisou ser realizada aos 21 minutos. A lentidão foi a atitude mais presente na primeira etapa da partida, o que é até compreensível, já que os jogadores não queria se extenuar.
Para o segundo tempo as duas equipes vieram com mais força, até porque o calor já havia amainado e os jogadores se movimentavam com maior velocidade e desenvoltura. Nem mesmo o nome de Keirrison conseguiu levantar o moral da equipe coxa-branca e o que se viu foi um empate óbvio e merecido.
O Cianorte, aos 31 minutos, marcou o gol que destravou o placar, com Jamerson. A retrucada coxa-branca foi quase instantânea e Anderson Batola marcou o gol de empate aos 32 minutos. E, no final, ficou por isso memso.
A dinâmica foi tão diferente que chegou a acontecer cartão vermelho. Betão, no Cianorte, foi com muita sede ao pote e acabou tomando um amarelo e, poucos minutos, depois o merecido vermelho. Nem mesmo tendo como vantagem um homem o Coritiba conseguiu vencer. A situação é preocupante, já que nem jogando em casa e com um homem a mais a equipe consegue fazer o despacho, o que esperar do clássico Atletiba?