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Clássico pode ser um divisor de águas pro Coritiba

Com dois empates seguidos e sem vencer há quatro rodadas, o Coritiba sabe que uma vitória sobre o Atlético, amanhã, às 21h, no Couto Pereira, é fundamental para a sequência do Campeonato Brasileiro, até mesmo para se recuperar rapidamente na tabela, onde ocupa o 19º lugar, e conquistar o apoio da torcida com um triunfo em cima do rival. Por outro lado, um tropeço em casa pode gerar de vez uma crise, inclusive terminando a 12ª rodada na lanterna.

Experiente em clássicos, o técnico Pachequinho ressaltou a importância de ganhar o Atletiba e aposta na evolução da equipe nos últimos dois jogos – quando empatou com o vice-líder Internacional em casa e com o Figueirense fora – para superar o bom momento do Furacão, que não perde há três rodadas.

“O campeonato é longo, mas é fundamental ter um bom resultado em um clássico. Já disputei muitos clássicos e sei que um Atletiba é diferente, envolve torcida, envolve cidade e você cria uma expectativa muito grande para esse jogo. O adversário vem em evolução, mas nós evoluímos também e esperamos fazer um grande jogo e sair com um grande resultado”, afirmou o treinador.

Nem mesmo a pressão para vencer este confronto preocupa o comandante alviverde. Em caso de derrota, o Coritiba não só corre o risco de terminar na lanterna, como pode somar o terceiro jogo seguido sem ganhar em casa no Brasileirão, reforçar uma cobrança da torcida e ainda ver o Rubro-Negro até mesmo entrar no G4. Sem contar que, acumulando cinco jogos sem vencer, Pachequinho pode se complicar no comando interino e isso acelerar a busca por um técnico.

Mesmo assim, o técnico confia que a postura do time nas últimas partidas reforçam a evolução tática e que isso pode ser a grande arma para o clássico.

“Já temos que pensar no próximo jogo e trabalhar a equipe para o clássico. A pressão aconteceria se nós não tivéssemos o comportamento que tivemos nos dois jogos. Contra o Inter e contra o Figueirense nossa postura foi muito boa. Então a expectativa da torcida é essa, de fazermos um bom jogo no clássico, mas jogando dessa forma, com intensidade, marcando forte e nos impondo em cima do adversário”, completou ele.

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