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Carpegiani vê Coxa mais aliviado e já pensa na Sul-Americana

Leandro foi um dos titulares de Paulo César Carpegiani, que deu méritos aos jogadores pela goleada. Foto: Antônio More

A vitória por 3×0 sobre o América-MG, na noite de segunda-feira (3), no Couto Pereira, afastou bem o Coritiba da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com mais dois jogos decisivos contra Internacional, fora de casa, e Figueirense, no Alto da Glória, que são equipes que estão na área de risco da competição, o Verdão espera se manter fora da ZR para, no dia 19, jogar com uma tranquilidade maior o jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, em casa, diante do Atlético Nacional, da Colômbia.

“O importante nisso tudo foi a vitória que era um divisor de águas. Estamos querendo fazer os resultados e entrar na outra competição sem se preocupar. Queremos em um futuro breve dar uma respirada e comprar um binóculo maior”, frisou o técnico Paulo César Carpegiani, que vê agora o Coxa somente seis pontos atrás do Atlético, primeiro time dentro do G6 do Brasileirão.

O comandante alviverde conseguiu, definitivamente, mudar os rumos do time no Brasileirão. Carpegiani lembrou do momento em que chegou a entrar na zona de rebaixamento e comemorou o fato de ter, por enquanto, conseguido se afastar da área de risco.

“Um dia eu tive essa experiência na minha vida, de pertencer ao Z4. São 500 quilos nos ombros. Tive essa experiência no Coritiba. Foram horas que estávamos no Z4, aí teve um gol na rodada e saímos. É um peso terrível. Somente quem vive, quem está naquele momento, sabe o que é pertencer ao Z4. É pavor, pavor e pavor. Simplesmente horrível”, contou.

O técnico ressaltou que a vitória diante do Coelho, lanterna do Brasileirão, foi justa, mas não foi brilhante. O treinador coxa-branca afirmou que, coletivamente, o Coritiba deixou a desejar neste compromisso.

“Foi uma vitória justa, mas taticamente deixamos a desejar. Individualmente, alguns se destacaram, mas a parte coletiva, que é mais importante, em alguns momentos deixou a desejar. Ainda estamos bem longe do que é ideal nos times de futebol. A gente está tentando buscar aquilo que eu acho que é o ideal com o que temos. A vontade e a determinação dos jogadores, acho que é o responsável por esse momento”, concluiu Carpegiani.