Não começou como o programado o Campeonato Brasileiro de Seleções juvenil feminino da divisão especial, que teve a primeira rodada disputada ontem, no Ginásio José Richa, em Guaratuba, no Litoral Sul do Paraná. Com um erro na formulação da tabela produzida pelo departamento técnico da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) a primeira fase do torneio foi modificada pelo congresso técnico da competição, realizado na noite da última segunda-feira, na Associação dos Fiscais do Paraná.
Depois de muita conversa, os representantes das seleções estaduais chegaram a um consenso, para respeitar a regra que coloca na chave A o 1.º, o 4.º, o 5.º e o 8.º, do ano anterior, compondo o grupo B com o 2.º, 3.º, 6.º e 7.º. Com isso, Paraná e Pernambuco mudaram de grupo, alterando também toda a programação da rodada. Outra mudança admitida pelos delegados que participaram do congresso foi o adiamento do jogo da equipe de Minas Gerais, que sofreu um acidente no deslocamento entre sua base territorial e a sede dos jogos. O acidente foi na rodovia Régis Bittencourt, na altura de Juquitiba, próximo a São Paulo.
Com isso, ao invés das mineiras enfrentarem as catarinenses no segundo horário, o confronto passou para o terceiro horário.
Primeira rodada
Resolvida a confusão da tabela, ontem foi dia de jogos. E as paulistas, atuais campeãs não tiveram muita dificuldade para superar Pernambuco. Em pouco menos de uma hora (58min), São Paulo fechou o placar com três sets a zero, marcando as parciais de 25/21, 25/11 e 25/18.
No jogo invertido, e abrindo o grupo B – o do Paraná -, as gaúchas passaram pelo Distrito Federal por 3 sets a 1, em 1h46min, parciais de 25/19, 25/19, 16/25 e 25/13. Na sequência, a seleção de Santa Catarina foi a autora da primeira grande surpresa da rodada, ao passar pela forte equipe de Minas Gerais, por três sets a zero, parciais de 25/15, 25/23 e 25/23, depois de apenas 1h23.
Até o fechamento dessa edição, o jogo entre Paraná e Rio de Janeiro, não havia acabado.
Boa notícia
Desde a semana passada, a Federação Parananese de Vôlei não deve mais os R$ 90 mil que a empresa Moore Formulários estava cobrando por conta de dívida com o bingo Sacada da Sorte, que deu o golpe na FPV.