Com dores, Marquinhos é a dúvida do Coritiba

A cautela na escalação de Marquinhos fez o Coritiba deixar a cidade, rumando a Goiânia, sem um time definido. Preocupado com as dores musculares do camisa 10 alviverde, o técnico Cuca preferiu deixar uma dúvida na equipe para o jogo de amanhã, às 16h, contra o Goiás. E caso o armador não possa jogar, a tendência seria a escalação de uma formação mais ofensiva.

Desde que voltou aos treinos normais, depois da recuperação da lesão no púbis, Marquinhos vem sendo poupado de todos os trabalhos -dificilmente ele termina uma movimentação, sempre saindo antes para realizar reforço muscular. "Agora eu estou melhor", garante o meio-campista. O trabalho está ajudando, mas ele ainda não está 100%.

Cuca, por isso, prefere esperar até o momento do jogo para decidir se o armador começa jogando ou fica no banco. "Vamos ver como vai ser a reação dele. Mas a idéia é manter o time que jogou com o Paraná, com a entrada do Nascimento no lugar do Miranda", afirma o técnico. Caso Marquinhos fique entre os reservas, o Coxa terá Marciano como titular e Alexandre no meio-campo. Hoje, o grupo que seguiu para o Centro-Oeste treina pela manhã no CT do Vila Nova.

Aumento

A empresa que patrocina a promoção de ingressos dos jogos no campeonato brasileiro aumentou a carga para o jogo do Coxa contra o Paysandu. Foram mais seis mil ingressos, totalizando 29.060 disponíveis para troca nos postos autorizados.

Retirada

Após a repercussão da notícia sobre o "chocolate" que o Goiás aplicaria no Coritiba, veiculada no sítio oficial do clube, os responsáveis pela página tiraram a nota da "grande rede".

Cuca sabe o caminho pra superar o Goiás

A tarde deste domingo tem um gosto diferente para o técnico Cuca. Amanhã, às 16h, o Coritiba enfrenta o Goiás no estádio Serra Dourada – e pela primeira vez o treinador retorna a Goiânia depois de sua passagem pela equipe local. Foi lá que ele ?explodiu?, após iniciar bem o Brasileiro de 2003 pelo Paraná. Cuca sabe que enfrentará o clube que o projetou de vez no futebol nacional.

Quando assumiu o Goiás, o agora treinador coxa-branca recebeu um grupo em frangalhos, com problemas internos e na lanterna do Brasileiro. ?Era preciso uma mudança geral. Tivemos um começo muito difícil?, reconhece Cuca, que logo na segunda partida no comando da equipe perdeu para o Cori em pleno Serra Dourada. Naquele momento, já havia pressão para derrubá-lo.

Mas dali em diante o Goiás teve uma arrancada espetacular, saindo da última posição para conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana – com a segunda melhor campanha no segundo turno, atrás apenas do campeão Cruzeiro. ?Aí ficou muito bom de trabalhar lá. Tenho grandes recordações daquele período. Fiz grandes amigos?, comenta o comandante alviverde.

Cuca sabe que jogar no Serra Dourada é bastante complicado para os visitantes. ?Eu gostava muito de atuar como mandante, lá?, admite. ?O campo é grande, permite a criação de jogadas e o clima influi demais. É quente e com pouca umidade, o jogador se sente mais cansado que o habitual?, afirma o técnico, que acredita poder usar algumas dessas características a favor do Coxa. ?É uma partida boa de se jogar, porque os dois times vão atacar. Sempre vai haver espaços?, prevê.

Ele espera um adversário agressivo. ?Eles jogam em um 3-5-2, usando o (volante) Cléber Gaúcho como terceiro zagueiro. E com muita velocidade, trocas de posição entre os jogadores e movimentação do Paulo Baier, do Jadílson e do Rodrigo Tabata?, explica Cuca. Para sair desta possível arapuca, o técnico prega a entrega total. ?Nosso objetivo é atuar como se estivéssemos em casa. Vamos buscar a vitória o tempo todo?, promete.

Outro

O agora ala Jackson também sabe como é defender o Goiás. ?Estive lá em 1996 e realmente é um clube bom de se trabalhar?, afirma o jogador, que faz uma ressalva sobre o estádio Serra Dourada, local do jogo de amanhã. ?É um campo grande e a torcida fica distante dos jogadores. É praticamente um campo neutro?, afirma.

Voltar ao topo