Passou por cima

Clássico mantém Atlético ‘imbatível’ na Arena e encaminha queda do Paraná Clube

Furacão não teve dificuldade para vencer o clássico dos opostos. Enquanto o Rubro-Negro tem o que comemorar, Tricolor só pode lamentar. Foto: Albari Rosa

No último clássico paranaense do ano, quem saiu de campo vitorioso foi o Atlético. Sob forte calor de quase 30° em Curitiba, o Rubro-Negro recebeu o Paraná Clube na tarde de domingo (23), na Arena da Baixada, e conseguiu esquentar ainda mais o Caldeirão. O triunfo por 3×0 evidenciou a crescente do Furacão no Campeonato Brasileiro.

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Desde a chegada do técnico Tiago Nunes, o time mostrou que pode brigar por objetivos maiores na competição. Vale lembrar que quando o treinador ‘assumiu a bronca’, a equipe atleticana era a vice-lanterna da competição e agora, com 33 pontos, já figura entre as dez primeiras da tabela.

Ao Tricolor, resta buscar terminar o Brasileirão de forma digna, superando a pior campanha da competição na era de pontos corridos, que é do América-RN, com 17 pontos, em 2007, e, principalmente, já programar o ano de 2019. Faltam apenas 12 rodadas para o fim da Série A e o time da Vila Capanema precisa correr, já que soma 16 pontos e ainda terá oponentes de peso pela frente até o fim da temporada.

Durante os 90 minutos, o Atlético deixou claro quem manda na Arena da Baixada e confirmou uma vitória tranquila diante do Paraná Clube. Mesmo que o Tricolor tenha entrando em campo sem covardia, indo pra cima e, jogando mais aberto, tentando criar espaço, o Furacão era mais eficiente e não perdoou as falhas na defesa paranista.

Não demorou para que o Rubro-Negro abrisse o placar e a vitória tranquila se iniciou com gols de Raphael Veiga, aos 8 minutos, e de Pablo, aos 33, ainda no primeiro tempo. Já no final da segunda etapa, o Atlético ampliou com Marcelo Cirino, aos 43. A melhor chance do Paraná em todo o jogo aconteceu em uma cobrança de falta. Aos 11 minutos da primeira etapa, Nadson mandou no ângulo, mas Santos foi buscar. A bola ainda bateu no travessão e saiu.

Raphael Veiga e Pablo fizeram os dois primeiros gols do Atlético no clássico. Foto: Albari Rosa
Raphael Veiga e Pablo fizeram os dois primeiros gols do Atlético no clássico. Foto: Albari Rosa

Ainda que já estivesse virtualmente rebaixado, o Tricolor jogava pela honra de vencer o rival no último encontro do ano entre os times. No retrospecto de 2018, o Atlético já tinha vencido por 3×0 no Campeonato Paranaense, e no primeiro turno do Brasileirão o confronto terminou em 0x0. Os dois jogos anteriores tinham acontecido na Vila Capanema. Porém, faltou qualidade e competência para que o desmotivado time paranista pudesse fazer frente aos donos da casa.

Agora o Furacão soma oito vitórias consecutivas no Joaquim Américo, sendo sete pelo Brasileirão e uma pela Sul-Americana. Considerando um empate que aconteceu antes das partidas em que saiu vitorioso, são nove confrontos de invencibilidade em casa.

Confira a classificação completa do Brasileirão

Outro trunfo atleticano que fez a diferença para o passeio diante do rival, foram as atuações de Raphael Veiga e Pablo. Veiga já tinha brilhado durante a semana passada, quando participou dos três sobre o Fluminense e marcou os dois gols do time em cima do Caracas, na Venezuela. Já Pablo é o artilheiro do time na temporada, com 13 gols, dez deles no Brasileirão e, por isso, é o vice-líder na artilharia, perdendo apenas para Gabigol, do Santos.

Ainda que a temporada só acabe de fato em dezembro, o clássico encaminhou os destinos de Atlético e Paraná Clube no Brasileirão. O Furacão segue em busca de uma vaga na Sul-Americana, podendo até sonhar com Libertadores, enquanto o Tricolor junta os cacos e encaminha um rebaixamento doloroso, sem sequer ter chegado perto de empolgar seu torcedor em seu retorno à elite do futebol depois de dez anos.

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