Cianorte humilha o Corinthians em Maringá

Talvez o maior bordão do futebol seja ?o futebol é uma caixinha de surpresas?. Ontem, em Maringá, a frase popular coube como uma luva para explicar o resultado de 3 a 0 para o Cianorte contra o Corinthians, válido pela 2.ª rodada da Copa do Brasil. Mesmo o paranaense mais ufanista dificilmente imaginaria uma vitória tão contundente do time do norte do Estado. O que mais deu ares de surpreendente ao resultado foi o fato do Corinthians ter, atualmente, verdadeiros astros em seu time, como o atacante Tevez e os meias Roger e Carlos Alberto. No comando, estreou outra estrela da ?constelação?: o argentino Daniel Passarella, que vai ter que conduzir o time a uma vitória por pelo menos três gols de diferença no jogo de volta, dia 6 de abril, no Pacaembu, para levar a decisão ao menos para os pênaltis.

Antes do jogo, retratos claros da idolatria do povo de Maringá ao Timão. O estádio Willie Davids era praticamente alvinegro. Os próprios jogadores do Cianorte mostravam no semblante um certo deslumbramento por enfrentar um time tão repleto de estrelas. No entanto, o encantamento acabou com o apito inicial do árbitro. Encarando a partida como se fosse um jogo válido pelo campeonato paranaense, onde ocupa o terceiro lugar do grupo A, o Cianorte deu o recado logo aos 7?, com uma colaboração do goleiro Fábio Costa. Ele saiu mal no escanteio e deixou a bola sobrar limpa para Edson Santos cabecear.

O gol deu a confiança que o time comandado por Caio Júnior precisava para mostrar quem era o dono da bola. Um minuto depois, Daniel experimentnou de fora da área e Marcio desviou, enganando Fábio Costa e o deixando no chão.

Atônitos, os corintianos tentavam reverter a situação, mas quando as conclusões não eram eficientes, o goleiro Adir dava conta do recado. Mas a casa alvinegra caiu mesmo quando Marcio, aos 37 minutos, marcou um golaço de bicicleta.

A segunda etapa só serviu mesmo para o Timão ter o capitão Anderson expulso, já que a goleada histórica já havia sido sacramentada. Pra fechar com chave de ouro, só mesmo o grito de olé, da galera.

Voltar ao topo