O STJD resolveu antecipar para hoje, a partir das 18h, o julgamento do volante Chico e do zagueiro Eli Sabiá pela expulsão de ambos no jogo contra o Vasco, na 9ª rodada do Brasileiro. De acordo com o site da Justiça Desportiva, a pena máxima para cada um dos atletas é de até seis jogos. Como já cumpriram um, no duelo contra o Santos, os dois podem desfalcar o Atlético contra Fluminense, São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Grêmio Prudente.
Na ocasião das expulsões, Chico recebeu o vermelho direto após um carrinho em Rômulo, em que realmente acertou apenas a bola. Mas o árbitro Nielson Nogueira Dias entendeu como jogada violenta. Já Eli Sabiá foi punido com o primeiro amarelo ao cometer pênalti duvidoso que originou o segundo gol do Vasco. Alguns minutos depois, reclamou de uma inversão de laterais atirando a bola ao gramado. Pela atitude antidesportiva, o zagueiro foi expulso de campo.
No entanto, a expectativa do Departamento Jurídico do Atlético é de tentar a absolvição de ambos, mas principalmente de Chico, titular do Furacão. “Me passaram pra eu ficar tranquilo, porque a imagem que eles tem fica claro que eu só fui na bola. Todo mundo viu que a expulsão foi injusta, alguns falaram que nem falta foi. Então eu to tranquilo, com a consciência limpa e isso é o mais importante. E eu confio no departamento jurídico do Atlético”, explicou o volante.
Caso seja absolvido ou pegue apenas um jogo de suspensão (já cumprido), Chico estará liberado para enfrentar o Fluminense, no sábado, em pleno Maracanã. Com esperanças de estar em campo, o jogador promete à torcida a mesma motivação vista na equipe nos últimos dois jogos, quando o Furacão conquistou duas boas vitórias, uma delas foi a primeira fora de casa no Brasileiro.
“Temos que pegar como exemplo o jogo contra o Goiás, que também foi no campo do adversário. O Fluminense vem embalado, mas eu acho que é um grande teste pra equipe pra provar que estamos no caminho certo, que a equipe evoluiu. Eu acho que cada um sempre tem que pensar em se aprimorar sempre”, explicou Chico.
Para o volante, a melhora de rendimento do Atlético se deu ao trabalho forte de todo o grupo: “Os resultados não vinham, mas o Carpegiani sempre batia na mesma tecla, que a gente ia começar a gahar, tínhamos que continuar fazendo o que ele pedia. Então a gente confiou no Carpegiani e ele na gente, e isso foi fundamental”.