A derrota do Atlético para o Goiás, por 3 x 2, no sábado passado, gerou estresse entre o técnico Ricardo Drubscky e o meio-campo Paulo Baier. O jogador não gostou de ter sido chamado para entrar na partida no segundo tempo e ser barrado no momento em que já estava à beira do gramado. Drubscky optou por não colocar Baier, para segurar o time com a entrada de Derley no lugar de Deivid. A medida não deu certo e custou caro ao time, que viu interrompida a sequência de nove jogos sem derrotas – a primeira do treinador desde que reassumiu o time.
Mas os problemas não param aí. Assim que foi barrado no time, Baier perdeu as estribeiras e bateu boca com o treinador. A indignação aumentou ainda mais quando, sem um homem de criação, o Furacão viu o Goiás garantir o terceiro gol e os 3 pontos. Ainda no banco de reservas, o preparador físico Omar Feitosa tentou justificar a mudança para Baier, mas o meio-campo continuou sem engolir as explicações. Após a derrota, o treinador chegou a admitir que errou e que precisa levar isso como lição.
Jogador que pouco viajou, Paulo Baier tem sido o grande trunfo do Furacão nas partidas em casa. “Titular do segundo tempo”, como o próprio Drubscky já admitiu, desta vez a cartada especial não foi usada e gerou problemas. Agora, treinador e “capitão” terão de se entender. A temporada já não anda bem para Baier, apesar de ser um dos artilheiros do clube este ano e o vice do time no Brasileirão, com 6 gols. Ele já teve de relevar algumas mudanças e a perda da camisa 10. Desde sábado, desceu mais um degrau: virou plano b no banco de reservas.