Caiobá vê basquete na areia

Matinhos – As areias da Praia Brava, em Caiobá, estão recebendo um novo esporte nesta temporada. Pela primeira vez na história, os paranaenses podem acompanhar de perto o basquete de praia. Organizado pela Associação Paranaense de Veteranos do Basquetebol (APVB), Sesc Paraná e Clinihauer, o 1.º Torneio de Basquetebol de Praia é um evento paralelo ao 14.º Torneio Freitas Neto de Basquete para veteranos, que vai até domingo no Ginásio do Sesc Colônia de Férias.

Seguindo os passos de vôlei e futebol, que saíram de quadras e gramados, se consolidando como esportes de sucesso também na areia, o basquete chega ao litoral paranaense com boas perspetivas de crescimento. Inventado nos Estados Unidos há pouco mais de uma década, no Brasil a nova versão do esporte tem mais força nas areias cariocas. “Nosso objetivo é difundir o basquete, por isto vamos realizar o torneio todo ano”, revelou o presidente da APVB, José Cândido Muricy.

Diferenças

Na areia as competições são feitas em trios e com um aro apenas, que fica localizado no meio de um círculo de 6,10 metros de diâmetro. Outra diferença básica é que não há tabela, apenas o aro. Por ser disputado na areia, é impossível quicar a bola, logo, o jogo é feito de passes. O círculo que demarca o campo também serve para determinar a linha dos três pontos. “Arremessando detrás desta linha vale três pontos”, revelou o coordenador de basquete da ADVB, Rudi Decreti. Ele destacou que, na teoria, a quadra é infinita, já que saindo do círculo ainda há a possibilidade de arremesso. “É um jogo eletrizante, com mais ação. Não se pode perder a atenção da bola”, afirmou.

Mário Cecconi veio de Campinas para participar dos dois torneios de basquete. Ele disse que no litoral paulista o jogo já é difundido. “Temos algumas regras diferentes, jogamos com dois aros, cinco para cada lado e numa quadra retangular”, contou, destacando que na praia o jogo é mais descontraído.

 

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