Briga entre dirigentes marca o fim do Gre-Nal

Como todo clássico que se preze, o Gre-Nal deste domingo acabou em polêmica. E tudo começou por um detalhe que passou desapercebido no clássico paulista: o lado escolhido para as cobranças da decisão por pênaltis.

O vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann, não se conformou com o fato de o árbitro Márcio Chagas ter optado pela baliza perto de onde também estava a torcida gremista, minoria no Beira-Rio. No Pacaembu a escolha foi semelhante. No Engenhão, não.

Ao invés de comemorar o título do segundo turno, invadiu o campo para protestar contra a escolha e contra a expulsão de Guiñazu. Bateu de frente com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Noveletto, que reclamou: “Se tenho cabeça quente como ele, acabo brigando. É uma opção do árbitro. Infelizmente, conhecemos o Siegmann. Ele tinha se regenerado, mas hoje… não posso dizer o que me falou, senão a rádio sairia do ar”.

O dirigente colorado insinuou ainda um favorecimento ao Grêmio por parte da arbitragem. “Acredito em má intenção. O pai do Márcio Chagas, o Buda, foi diretor de futebol do salão do Grêmio. Desde a juventude, foi criado dentro do Grêmio.”

Questionado sobre a polêmica, Renato Gaúcho esnobou o vice-presidente do Inter. “Quem é esse sujeito? Eu não conheço. No próximo Gre-Nal, podemos armar um circo para ele colocar uma melancia no pescoço, já que ele quer aparecer.” Siegmann logo respondeu: “O Renato todos conhecemos. Foi um craque dentro de campo, mas sempre se consolidou como um mau exemplo”.

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