Foi inaugurado ontem, em Curitiba, o Núcleo Tuiuti do Centro Rexona-Ades, que busca levar a educação e inclusão social para crianças e jovens carentes através do esporte. O evento contou com a presença do técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardo Rezende, o Bernardinho, que também é coordenador geral do centro.
A unidade Tuiuti foi o 29.º núcleo inaugurado do projeto e irá atender 450 crianças de 8 a 17 anos, das comunidades carentes próximas ao campus da Tuiuti, no Pilarzinho.
De acordo com Bernardinho, esta é a primeira vez que o Centro Rexona-Ades fecha parceria com uma instituição de ensino superior. ?O envolvimento do empresariado local é fundamental para conseguirmos fazer mudanças. Não adianta só criticar, dizer que o que existe não está bom ou é insuficiente?, disse o coordenador.
Para Bernardinho, a parceria vai permitir que o centro atinja uma de suas principais metas que é a capacitação dos professores que trabalham no projeto. ?O professor, a pessoa que vai formar o atleta, precisa ter uma bagagem muito boa e estar motivado porque ele é a base de tudo?, disse.
Criado em 1997 no ginásio do Tarumã, em Curitiba, o projeto Rexona-Ades usa os valores do esporte como ferramenta para a educação de jovens, além de dar noções de cidadania, tornando as crianças e os jovens conscientes de seus direitos e deveres, ajudando na formação do cidadão.
Através do esporte, os alunos aprendem a ter disciplina, a trabalhar em grupo, ter responsabilidades. E estes princípios são estendidos aos familiares e amigos, multiplicando as conquistas do programa.
Fora isso, os núcleos tornaram-se verdadeiros celeiros de campeões. Diversos atletas formados nestes espaços, hoje brilham em equipes e colecionam títulos internacionais.
Só no Paraná, o Centro Rexona-Ades tem 21 núcleos, atendendo quatro mil alunos. A partir do mês que vem, outros cinco serão inaugurados nos municípios de Castro, Ibaiti, Loanda, Cornélio Procópio e Pitanga, atendendo mais 500 crianças. Além do Paraná, o projeto conta com oito núcleos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, levando o esporte para outras 2.400 crianças.
Nos oito anos de trabalho do centro, já passaram pelo projeto 18 mil crianças e jovens. Outras 28 mil foram atendidas nos festivais e clínicas realizados por todo o País.