Vale muito!

Título da Sul-Americana pode render ‘bolada’ e muito mais ao Atlético

Lucho González é a referência do Atlético. Foto: Albari Rosa.

É nesta quarta-feira! O Atlético poderá se tornar campeão continental pela primeira vez em seus 94 anos de história. A decisão da Copa Sul-Americana, contra o Junior Barranquilla, acontece a partir das 21h45, na Arena da Baixada. Levantar a taça significará para o Furacão não só uma conquista inédita, mas também a possibilidade para que o Rubro-Negro concretize os planos de aumentar sua visibilidade no mercado internacional do futebol.

No jogo de ida, os times ficaram no empate em 1×1, por isso, uma vitória em qualquer um dos lados garante o título. Em caso de empate, haverá prorrogação e caso o placar permaneça, a decisão vai para pênaltis.

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Caso se consagre campeão do continente, o Rubro-Negro garante vagas na fase de grupos da Libertadores da América, na Recopa Sul-Americana e na Copa Suruga, uma competição organizada pela Associação Japonesa de Futebol e pela Conmebol. Além da participação em torneios internacionais, se vencer a Sul-Americana, o Furacão também embolsa uma premiação que pode ultrapassar os R$ 25 milhões.

A entrada definitiva no meio internacional poderia concretizar os planos da diretoria do Atlético que pretende projetar a marca do Furacão de forma expressiva ao redor do mundo. Exemplo disso são as mudanças na marca e na presença digital do clube. Tudo para que o ‘Paranaense‘ se transforme em mundial.

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Importante também para definir os rumos do time em território nacional, o título garantiria entrada direto nas oitavas de final da Copa do Brasil e daria moral para a equipe chegar com força no Campeonato Brasileiro. O time tem um único título na competição. O próprio técnico Tiago Nunes já falou em entrevista sobre a importância de o Atlético parar de se contentar com conquistas de vaga e focar em títulos. Portanto, há muito em jogo, nos 90 minutos que definirão o vencedor. Este importante possível triunfo pode sinalizar o início de uma nova e promissora era no Furacão, que ainda que seja o time do Estado do Paraná com maior projeção, ainda está longe de competir em pé de igualdade com times do eixo quando o assunto é visibilidade.

E no que depender dos jogadores, vontade para confirmar essa vitória não vai faltar, como disse o experiente volante Lucho González, de 37 anos.

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“Vamos entregar tudo o que temos e mais um pouco, porque sabemos que podemos ficar na história do clube. É o que esse grupo quer”, disse o argentino, que ressaltou uma frase dita por ele ao grupo no vestiário na Colômbia: “final não se joga, final se ganha”, destacou, explicando como sua vivência no futebol pode ajudar o grupo neste momento.

“Muitas vezes você se prepara para o jogo de uma maneira e nem sempre sai como o planejado. Mas coração e entrega não podem faltar”, arrematou.

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